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Homem que matou mulher e filho em SC diz que não lembra dos crimes

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Jéssica Mayara Ballock e o bebê de três meses foram encontrados mortos em um apartamento de Blumenau.

Kelber Henrique Pereira, de 28 anos, suspeito de matar a companheira e o filho de apenas três meses em Blumenau teria dito à Polícia Militar não se lembrar do crime, apesar de ter confessado a autoria.

Kelber Pereira foi preso em São Paulo.
Kelber Pereira foi preso em São Paulo. Foto: NSC TV / Reprodução

O casal tem ainda outro filho, um menino de 2 anos, que estava desaparecido e foi encontrado em Minas Gerais com os avós paternos.

O homem saiu de Blumenau, passou por Minas Gerais e seguiu para Bragança Paulista (SP). Na cidade, Kelber, que estava com um modelo Volkswagen Parati, trocou de veículo para um modelo Fiat Pálio e seguiu para Paulínia (SP), onde foi preso.

No momento da detenção, falou aos policiais que estava na cidade para se internar em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos.

“Ele confessou para nós que havia cometido um duplo homicídio contra sua esposa e seu filho de três meses. Ele só se recorda que ingeriu drogas e álcool e não se recorda qual objeto ele utilizou para fazer o crime. Ele disse somente que amava muito a esposa e a criança”, disse o sargento da Polícia Militar Rodrigo Domingos Chagas, em entrevista à afiliada da Rede Globo de Campinas, a EPTV.

Já a Polícia Civil informou que Kelber é também investigado pela morte e ocultação de cadáver de outra mulher em Santa Catarina.

Segundo a investigação, uma mulher foi encontrada morta em uma área de mata em Gaspar, no Vale do Itajaí, em 23 de abril deste ano. O homem é o suspeito de ter cometido o crime após ter mantido relações sexuais com a vítima, que é garota de programa, segundo a Polícia Civil.

“Testemunhas e amigos confirmaram que [a vítima] era garota de programa para auxiliar no custeio das despesas dos seus quatro filhos”, escreveu a polícia, em nota.

A polícia também informou que Kelber foi ouvido sobre a morte da garota de programa e que, inicialmente, negou envolvimento.

“Afirmou que ela passou mal e veio a falecer ainda no interior do motel. Em desespero com a situação, já que sua esposa tinha acabado de dar à luz o segundo filho, ele decidiu desfazer do corpo”, informou o texto.

O laudo cadavérico e de local de crime não indicaram a presença sinais de violência, não sendo descartada a possibilidade de morte natural, disse a polícia. A investigação aguarda a conclusão do laudo toxicológico.

O Ministério Público de Santa Catarina disse que o inquérito policial sobre a morte em abril não havia chegado ao Ministério Público até 18h20 desta quarta-feira.

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