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Uso da aeronave Arcanjo 6 volta a ser debatido na Alesc

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Deputado rebateu as críticas em torno da utilização da aeronave para atividades que não envolvam questões de saúde.

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O caso envolvendo o recente uso do avião Arcanjo 6, do Corpo de Bombeiros Militar, por uma comitiva liderada pelo governador do Estado, voltou ao foco dos debates durante a sessão plenária  da Assembleia Legislativa.

A polêmica teve início após, supostamente, a aeronave ter sido negada para transportar um bebê, vítima de agressão e em estado grave, de Caçador para Florianópolis. A criança foi transportada de ambulância, por via terrestre, e infelizmente faleceu na tarde de ontem.

O Governo de Santa Catarina desmentiu o uso político da aeronave.

O tema voltou à tribuna por iniciativa do deputado Valdir Cobalchini (MDB), que buscou rebater as críticas em torno da utilização da aeronave para atividades que não envolvam questões de saúde, e também explicar a sua participação entre os passageiros do voo em questão.   

De acordo com o parlamentar, ao contrário do divulgado, o aparelho está vinculado ao gabinete do governador do Estado e este o cede para uso da Secretaria de Estado da Saúde nas ocasiões em que um transporte de urgência se faça necessário, ainda que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) conte com aeronaves-ambulância.

Com relação às declarações de que teria utilizado o Arcanjo 6 para participar de agenda de compromissos em municípios do Meio-Oeste, Cobalchini afirmou que já se encontrava na região e que apenas aceitou um convite do governador para retornar a Florianópolis.

Ele encerrou o pronunciamento apontando a sua motivação em dar seguimento ao tema no plenário da Assembleia Legislativa. “Eu gostaria de fazer esse registro porque, lamentavelmente, deturpou-se o que ocorreu, buscando ter um aproveitamento político, o que eu lamento profundamente.”

Maurício Eskudlark (PL), por sua vez, defendeu que o uso do avião fosse restrito aos atendimentos em saúde, tendo em vista que a sua operação é do Corpo de Bombeiros.

Ele afirmou ainda que entende a necessidade que o chefe do Poder Executivo tem em se deslocar de forma rápida pelo território catarinense e que, por isso, o governador Carlos Moisés tomou uma decisão administrativa equivocada quando, ainda no início do seu mandato, vendeu as demais aeronaves que pertenciam ao Estado.

Mais enfático, Sargento Lima (PL) contestou a afirmação de que o Arcanjo 6 não é um avião voltado ao atendimento de emergência. “Podem inventar os malabarismos que quiserem, é um avião-ambulância.” Ele também disse que pedirá o afastamento do secretário de Estado da Saúde, Aldo Baptista Neto.

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