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Criança espancada por mãe e padrasto deixa o hospital após quase um mês internada

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Menino foi brutalmente espancado e teve costelas e braço quebrados. A mãe foi presa o padrasto foi assassinado.

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Uma criança de 4 anos que teve oito costelas e um braço fraturados após ser agredido pela mãe e pelo padrasto recebeu alta médica, nesta terça-feira (25), após quase um mês internado na Santa Casa de Santos, no litoral de São Paulo.

Após o caso, a mãe do menino foi presa e o padrasto foi encontrado morto. O corpo dele foi encontrado um dia após o caso vir a público, em uma rodovia em São Vicente, também no litoral paulista. A Polícia Civil confirmou que o homem foi baleado várias vezes.

A mãe justifica que bateu no garoto por ele estar fazendo ‘muita bagunça’ dentro de casa. Após bater nele, a mãe da criança fez um vídeo dizendo que cometeu a agressão porque na casa dela “ele não ia bagunçar”. O menino aparece sem roupas, encostado na parede e machucado. A mulher diz: “Tá rangindo tu? Tu tá rangindo e virando a cabeça? Dentro da minha casa você não vai fazer bagunça. Você não vai fazer bagunça”. 

O pai do menino, Renato Santos Brasil, disse que a saída do filho do hospital marca uma nova fase da vida deles. “Eu só tenho gratidão. Eu coloco hoje felicidade no meu coração. Ele está vivo e conseguiu passar por tudo, que ele não merecia. Meu filho é uma vitória”, disse Renato.

Ainda de acordo com ele, os dias no hospital foram difíceis. “Eu vi meu filho sofrendo, gritando, passando por exames e tomando medicação na veia a todo tempo. Ele sofreu, e eu queria que ele ficasse bem e salvo. Agora estou aliviado”, disse ele.

Renato também falou que o filho de quatro anos ficará na casa onde eles moram e seguirá com acompanhamento médico e psicológico. “Tudo o que eu puder fazer por ele e pelos meus outros filhos, eu vou fazer. Eu quero ele mais feliz ainda”, finaliza o pai.

O advogado da família do menino afirmou que Renato conseguiu a guarda provisória do filho pelo prazo de 180 dias.

Além disso, a Justiça também concedeu uma medida protetiva ao garoto, proibindo que a mãe – que está presa desde 5 de outubro – tenha qualquer aproximação com a vítima e a irmã.

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