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PL entra com ação para anular votos em urnas de modelo anterior a 2020

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Valdemar Costa Neto convocou uma entrevista coletiva no Centro de Convenções do Brasil 21, na área central de Brasília.

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O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, comunicou nesta terça-feira (22), que o Partido entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para anular votos de algumas urnas eletrônicas, de modelos anteriores ao de 2020, nas eleições do último dia 30 de outubro.

Costa Neto em coletiva de imprensa nesta terça,22 / Reprodução

Segundo o presidente do partido, laudo técnico de uma auditoria realizada pela entidade Instituto Voto Legal, contratada pelo PL, indica que foram constatadas evidências de mau funcionamento de urnas eletrônicas, por meio de eventos registrados nos arquivos logs de urna, que são os registros com dados dos equipamentos eleitorais. As falhas teriam ocorrido apenas no segundo turno das eleições, em cinco dos seis modelos usados.

Ao questionar somente o segundo turno, o PL deixa de fora os votos que garantiram uma bancada de 99 deputados federais e oito senadores.

O advogado Marcelo Bessa, que representa Costa Neto e o engenheiro Carlos Rocha, que chefiou a perícia realizada nas urnas, participaram do comunicado à imprensa, que foi transmitido ao vivo pelas redes sociais por volta das 16h30.

Costa Neto iniciou dizendo que “muitos de vocês devem estar se perguntando porque eu resolvi pedir um relatório sobre o processo eleitoral. Eu quero responder a essa indagação lembrando que foi o próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE), lá atrás, que nos deu essa incumbência, abrindo a possibilidade de que o PL, e outros partidos, pudessem ter acesso ao sistema da Justiça Eleitoral e as instalações do TSE“.

“Não somos especialistas em segurança de dados, por isso fomos atrás de técnicos que fizessem esse trabalho para garantir a transparência do processo eleitoral. Até porque eu, Valdemar, fui eleito com urna eletrônica, e a bancada do PL foi eleita por urna eletrônica”, disse o presidente do partido de Jair Bolsonaro (PL).

O engenheiro Carlos Rocha, que participou da auditoria contratada pelo PL, disse que foi constatada uma falha no log das urnas antigas, fabricadas antes de 2020, o que poderia desqualificar seu uso na contagem de votos. Segundo apontado na coletiva, cerca de 250 mil equipamentos do tipo forma usados.

Segundo o advogado Marcelo Bessa, as irregularidades foram vistas apenas nas urnas fabricadas antes de 2020.

“Não quer dizer que ocorreu fraude, mas é uma possibilidade de fragilidade que leva a que não se tenha certeza, segundo foi apurado pela área técnica, que aquelas urnas tenham credibilidade suficiente para atestar aquela votação”, afirmou.

Ainda segundo o advogado, nessas urnas Lula (PT) teria registrado 52% de votos, contra 47% de Bolsonaro (PL). Já nas urnas novas, foram 51% de Bolsonaro contra cerca de 48% de Lula.

“Fizemos representação para que o TSE instaure e aprofunde investigação sobre existência de mau funcionamento. Caso seja verificado que efetivamente houve mal funcionamento, que daí aplique as consequências legais que entenderem necessárias”, concluiu Bessa.

Assista o comunicado na íntegra:

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