Mais uma da série “campanha é campanha; governo é governo”: o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nem se sentou na cadeira e já encomendou um presentão de Ano-Novo para todos os brasileiros: o aumento no preço dos combustíveis.
Assim mesmo, na cara dura, o ex-prefeito não reeleito de São Paulo já avisou que, a pedido de Lula, pretende retornar com os tributos federais que recaem sobre o preço da gasolina, do etanol, do diesel e do gás de cozinha.
Sancionada em março por Bolsonaro, a desoneração foi responsável por ajudar a conter o preço da gasolina, mas tem validade até este sábado (31). Durante a campanha deste ano, o atual presidente havia sinalizado que iria manter a redução de impostos dos combustíveis até o fim de 2023.
O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou que a volta de tributos federais sobre combustíveis pode elevar em até R$ 0,69 o preço da gasolina por litro já a partir de 1º de janeiro.
Além da volta dos impostos federais sobre os combustíveis a partir do dia 01 de janeiro de 2023, na mesma data os consumidores terão novo acréscimo do tributo estadual, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Segundo o secretário da Fazenda de Santa Catarina (SEF), Paulo Eli, o congelamento com base nos preços médios foi encerrado.
A partir de agora, a gasolina passa a arrecadar 17% de ICMS e o diesel, 12% sobre o preço vendido ao consumidor, como era antes. A volta dos impostos federais – o PIS, Cofins e Cide – eleva o preço do litro da gasolina em R$ 0,69, o litro de diesel em R$ 0,33 e o litro de etanol em R$ 0,24.
O governo Lula prometeu uma nova política de preços para a Petrobras. Mas pelo começo, motoristas, caminhoneiros e donas de casa já vão sentir, dolorosamente, no bolso essa novidade. Foi dada a largada!




