A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende segurar o aumento extra do salário mínimo que havia sido prometido durante a transição e que elevaria o valor para R$ 1.302.
O governo concluiu que o acréscimo excederia o teto de gastos públicos em R$ 7,7 bilhões devido a uma concessão acima do esperado feita a aposentadorias no ano passado.
Por conta da inclusão de novas famílias no INSS, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, , afirmou que o governo está refazendo as contas. Acrescentou que, após esse recálculo, haverá uma negociação com as centrais sindicais sobre o salário-mínimo.
“Esses recursos do orçamento foram consumidos pelo andar da fila do INSS. Porque a partir do inicio do processo eleitoral, por razões que não tem nada a ver com dignidade, a fila começou a andar”, disse Haddad.
Ele afirmou que não houve rompimento do pacto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apesar de ainda estar em vigor o salário-mínimo fixado por Jair Bolsonaro. Ele lembrou que, em R$ 1.302, houve um aumento real de 1,4% em 2023.
Foto: Lula e Fernando Haddad Imagem: Ricardo Stuckert
 
			



