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Investigação que começou em Canoinhas desencadeou ações em SC e outros Estados

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A partir da instauração de inquéritos policiais na comarca de Canoinhas, a  Polícia Civil seguiu a trilha do dinheiro, que levou a outros municípios e estados.  

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O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) em Joinville, no Norte do Estado, atuou, ontem (22), em apoio à Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Canoinhas, na Operação Lockdown. No momento, a polícia não irá divulgar o número de mandados de prisão que estão sendo cumpridos, já que a operação ainda está em andamento nesta quinta-feira (23) e isso pode alertar os criminosos, informou o Ministério Público.  

São  24 mandados de prisão e 57 mandados de busca e apreensão contra líderes de uma organização criminosa que controla a venda de drogas em Santa Catarina e outros dois estados. 

A ação foi desencadeada pela DIC de Canoinhas, com objetivo de frear o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro nos três estados. Até o momento foram apreendidos, na casa de investigados, veículos, grande quantia de dinheiro em espécie, drogas e armas. Também foram realizados sequestro de bens e imóveis obtidos através do tráfico.  

Cerca de R$ 1,4 milhão de reais foi apreendido na casa de um dos investigados, em Joinville. Foto: Polícia Civil

As cidades catarinenses onde os mandados foram cumpridos são Joinville, Blumenau, Garuva, São José, Florianópolis e Criciúma, além dos estados de São Paulo e Minas Gerais.   

Sobre a Operação  

As investigações da Operação Lockdown iniciaram há cerca de um ano no município de Canoinhas, no Planalto Norte Catarinense. A partir da instauração de inquéritos policiais, a  Polícia Civil seguiu a trilha do dinheiro, que levou a outros municípios e estados.  

Foi descoberto também durante as investigações, que os suspeitos usavam empresas de fora de Santa Catarina e pessoas como ‘laranjas’ que auxiliavam na comercialização dos entorpecentes e davam certa “legalidade” na ação. Nesta fase da operação, não houve alvos na cidade do Planalto Norte catarinense.  

Ainda não é possível saber a quantidade de bens que foram bloqueados e nem a quantia de dinheiro apreendido.

Nesta ação, que envolveu mais de 100 policiais, o Gaeco atuou em  parceria com os demais órgãos de segurança.  

O GAECO é uma força-tarefa composta pelo Ministério Público de Santa Catarina, Polícias Militar, Civil, Rodoviária Federal e Secretaria Estadual da Fazenda, Polícia Penal e Corpo de Bombeiros. 

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