Uma menina, de 11 anos, morreu vítima de meningite bacteriana, na segunda-feira (28), em Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina. Foram menos de cinco dias entre a data de internação e o óbito.
A criança havia completado o esquema vacinal contra a doença, informou a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive). A vacina protege contra os tipos mais frequentes de pneumococo e não em sua totalidade”, lembrou o órgão.
A morte de Júlia Eduarda Medeiros foi confirmada pela família da menina. Moradora de Bombinhas, a criança deu entrada no Hospital Infantil Pequeno Anjo no dia 23 de fevereiro. Na unidade foi dado o diagnóstico de meningite bacteriana e Júlia foi intubada.
Segundo informações da Dive, a paciente deu entrada em estado grave e apresentando sinais clássicos de meningite e também com exames sugestivos da doença.
“A vigilância solicitou alguns exames exigidos pelo Estado, devido a suspeita da doença, sendo assim, recolhemos as amostras biológicas da criança e enviamos ao LACEN – Laboratório de Saúde Pública do Estado de Santa Catarina. Enquanto isso, o Hospital realizou todas as condutas preconizadas”, informou a Prefeitura de Bombinhas.
Os laudos foram liberados pelo LACEN, comprovando o diagnóstico de Meningite Bacteriana por Pneumococo.
“Não é possível determinar como a criança adquiriu a doença, mas, anualmente temos casos desta doença e que podem levar a óbito”, afirmou em nota o município de Itajaí, onde a criança estava internada. A Prefeitura de Bombinhas foi informada sobre o caso.
Existem vários tipos de meningite e as meningites bacterianas são consideradas as mais graves. Os principais sinais e sintomas da meningite são febre, dor de cabeça intensa e contínua, rigidez na nuca e, nas meningites bacterianas, manchas vermelhas ou arroxeadas na pele.
Transmissão e prevenção
A transmissão da meningite viral ocorre por contato com pessoas portadoras do vírus (secreções orais), alimentos, água e mesmo utensílios contaminados. No caso da bacteriana, o principal meio de contágio é o contato com pacientes doentes ou mesmo portadores assintomáticos da bactéria.
Ele reside na cavidade oral e passa de pessoa para pessoa por gotículas expelidas durante a respiração e tosse. Porém, não basta ter contato com o vírus ou a bactéria, é preciso que haja uma predisposição imunológica para que o contato se manifeste como uma meningite.
A prevenção é feita com medidas gerais, como lavar as mãos, alimentar-se bem, evitar contato com secreção oral de pacientes com infecções virais ou bacterianas sem tratamento.





























