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Falso engenheiro é suspeito de aplicar golpes milionários no Planalto Norte

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A comercialização dos imóveis, todos irregulares, teria sido feita com contratos fraudulentos apontou a investigaçao.

Na quinta-feira (15), a Polícia Civil deflagrou operação para o cumprimento de mandados de busca e apreensão e apreendeu aproximadamente R$ 630 mil em bens de um empresário, investigado por aplicar golpe relacionado à construção civil em São Bento do Sul, no Planalto Norte Catarinense.

A comercialização dos imóveis teria sido feita com contratos fraudulentos, no qual o suspeito se apresentava como engenheiro civil. Apurou-se que o golpista utilizou de forma indevida dois números de CREA como se fossem seus, sendo constatado pertencer a outros engenheiros, residentes em outro estado.

Os indícios ainda indicam que ele sequer possuía formação em tal profissão, embora fez constar este título em todos os contratos firmados com as vítimas, onde vendia o mesmo apartamento para mais de uma pessoa, que até o momento não receberam o imóvel adquirido. 

Em razão destas atividades desenvolvidas, estima-se que a movimentação financeira da empresa tenha superado os R$ 30 milhões, com a venda de apartamentos e salas comerciais já em fase avançada de construção, construídos e ainda a construir.

Em um dos prédios construídos na cidade, ocorreu a venda de apartamentos residenciais a diversas pessoas, com prejuízo de quase R$ 13 milhões.

Conforme a polícia, os empreendimentos lançados e vendidos pelo investigado, todos irregulares, jamais poderiam ter sido comercializados, inclusive por nenhum deles possuir registro de incorporação imobiliária.

Na casa do empresário foram apreendidos documentos, celulares, computadores, relógios, um veículo SW4 e um guindaste (grua). Outro automóvel Jeep Compass, registrado em nome da construtora, também fora objeto de restrição judicial, mas não foi localizado durante a operação.

O investigado teve seu passaporte apreendido, ficando proibido de sair do país e da comarca. Além disso, a empresa ficará suspensa para o exercício de atividades de natureza econômica e financeira. A decisão judicial ainda determinou o sequestro de valores nas contas bancárias da sociedade e dos sócios em até R$ 13 milhões.

Após as buscas, o golpista foi levado à Delegacia de Polícia, onde foi instalada a tornozeleira eletrônica. Ele pode responder por crimes de estelionato, falsificação de documentos, falsidade ideológica, uso de documentos falsos e lavagem de dinheiro. 

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