Uma mulher contratou criminosos para matar o marido mas se esqueceu de desligar as câmeras de segurança e ajudou a se entregar para a polícia. O caso aconteceu na última quarta-feira (6), no município de Luís Eduardo Magalhães, no extremo oeste da Bahia.
De acordo com informações do Balanço Geral Tarde, Angélica Vinícios e José Vicente de Cerqueira Sena, que pareciam ser um casal unido, brigavam muito por conta de uma dívida.
Então a mulher decidiu arquitetar um plano para matar o companheiro. Ela contratou um homem para se passar por assaltante e atirar na vítima.
Em seu primeiro depoimento, Angélica disse à polícia que a residência do casal havia sido invadida por um assaltante, que matou seu marido. Entretanto, os investigadores solicitaram as imagens da câmera de segurança do local, que entregou todo o esquema.
No vídeo, é possível ver que o assassino entra na casa assim que Angélica tira o carro da garagem. O homem, que estava com a cara coberta por uma camiseta vermelha, espera ela sair do carro para mostrar onde estava José, que tomava banho naquele momento.
O criminoso, então, abre a porta do banheiro e começa a atirar na vítima, que não é atingida e foge do local. O homem corre atrás de José e continua a atirar nele, até que a vítima é derrubada por outro homem, que também está envolvido no crime.
José Vicente chegou a ser socorrido a um hospital da região, porém não resistiu aos ferimentos.
Assim que chegaram ao local, os policiais desconfiaram de Angélica. Ela foi levada à delegacia, prestou depoimento e entregou as gravações.
Quando acessaram às imagens, os investigadores perceberam que a suspeita havia cortado os cabos das câmeras, achando que isso apagaria o vídeo — no entanto, toda a ação ficou salva no aparelho.
Segundo as investigações, com ajuda de uma amiga chamada Micaele, Angélica teria contratado o crime por R$ 18 mil reais. Os matadores de aluguel, que teriam vindo do interior do Piauí, são procurados pelos investigadores.
Micaele e Angélica teriam se conhecido quando a suspeita se relacionava com outro homem que estava preso. As duas sempre se encontravam em dias de visita íntima, na porta de um presídio, e acabaram criando uma amizade.
A possível cúmplice também é procurada pela polícia para prestar esclarecimentos.





















