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Dia dos Finados: tradição católica é data de reflexão e saudade

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O feriado de Finados é celebrado nesta quarta-feira (2) no Brasil e em alguns países. A data remete ao luto, à saudade e a homenagens aos mortos.

O Dia dos Finados é uma data marcante para milhares de pessoas no Brasil, mas a origem da celebração é desconhecida para muitos. Na tradição da Igreja Católica, no dia 1º de novembro é celebrado o Dia de Todos os Santos, quando se reza por aqueles que morreram em estado de graça, com os pecados perdoados.

O dia seguinte foi considerado o mais apropriado para fazer orações por todos os demais falecidos, que precisam de ajuda para serem aceitos no céu. É por isso que no dia 2 de novembro se celebra o dia de Finados, também chamado de Dia dos Fiéis Defuntos ou Dia dos Mortos.

Visitar os túmulos é uma forte tradição católica. Serve como um momento de relembrar o amigo, parente ou pessoa do convívio que morreu.

O Dia de Finados é uma data importante para os católicos, que acreditam que a oração pelos mortos pode ajudá-los a se purificar e alcançar o céu. A festa também é uma forma de demonstrar respeito e saudade pelos entes queridos que partiram.

Origem do Dia de Finados

Os primeiros registros de orações pelos cristãos falecidos datam do século 1, quando era costume visitar túmulos de mártires.

No ano 732, o papa Gregório III autorizou os padres a realizar missas em memória dos falecidos. Não demorou para o 2 de novembro ser adotado em toda a Europa.

Com a chegada do ano 1.000, acreditava-se que o mundo acabaria, por isso era preciso rezar para as almas saírem do purgatório antes disso.

A partir do século 15, o feriado se espalhou pelo mundo. Cada parte do mundo celebra esta data a seu modo.

No México, por exemplo, existe a chamada “Festa dos Mortos”, que une a celebração católica a antigos rituais astecas.

No Brasil, a data foi introduzida pelos portugueses no século XVI. A tradição é ir aos cemitérios levar flores e acender velas.

O Dia de Finados é uma data de reflexão e saudade. Celebrar os mortos tem sido historicamente uma das formas conviver com o processo do luto, pois, entender que o luto faz parte da vida independente da sua crença religiosa é essencial para conseguir superá-lo.

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