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Processo de beatificação e canonização de catarinense segue para o Vaticano

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Marcelo Câmara pode se tornar o primeiro Promotor de Justiça a ser canonizado. Ele faleceu aos 28 anos.

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O Santuário Sagrado Coração de Jesus, nos Ingleses, norte de Florianópolis, ficou lotado na tarde do último sábado (6) para a celebração de encerramento da fase arquidiocesana do processo de Beatificação e Canonização do Promotor de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina, Marcelo Henrique Câmara

Marcelo morreu aos 28 anos devido a complicações de um câncer — Foto: Reprodução/Canoinhas Online

Agora, o processo segue em Roma com a análise dos feitos e dos possíveis milagres atribuídos à MHC. Falecido em 2008, o jovem Promotor de Justiça pode se tornar o primeiro santo nascido em Santa Catarina.

O processo 

A primeira fase começou em 2020 e foi constituída pela abertura do processo no Tribunal Eclesiástico. Houve apurações, entrevistas e a coleta de testemunhos que atestaram a notoriedade do Promotor de Justiça de acordo com os valores da Igreja Católica.

O processo envolve o levantamento de diversas informações relativas à vida de Câmara, sua postura em relacionamento com as pessoas e retidão dentro dos conceitos da Igreja Católica, além da admiração de pessoas que conviveram com o Promotor em diferentes momentos de sua vida. 

Os dados recolhidos seguem para a análise de especialistas no Dicastério para as Causas dos Santos, no Vaticano. Se a avaliação for positiva, haverá uma recomendação para que o Pontífice da Igreja Católica conceda a Marcelo Câmara o título de venerável.

Caso isso ocorra, o Promotor de Justiça estará em condições de ser beatificado. Após, para que o processo de beatificação seja concluído, será necessária a comprovação de um milagre atribuído a ele.

Na sequência, um novo milagre precisará ser comprovado para que Marcelo Câmara seja canonizado e receba o título de santo da Igreja Católica. Não há prazo estabelecido para a conclusão do processo. 

Marcelo Câmara morreu aos 28 anos, em 2008, devido a complicações de um câncer. Antes de ingressar no Ministério Público de Santa Catarina, foi professor substituto da Universidade Federal de Santa Catarina e professor nos cursos de Direito do Instituto de Ensino Superior da Grande Florianópolis e da Faculdade Santa Catarina.

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