Suspeitos de trocarem mensagens com ameaças de morte contra o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), foram alvo de uma operação nesta segunda-feira (15). Além do estado, os mandados de busca acontecem em São Paulo e na Paraíba. A informação é da Polícia Civil.
De acordo com a investigação, em um grupo de mensagens, um dos investigados disse que iria se encontrar com o governador Jorginho na cidade de Benedito Novo, no Vale do Itajaí. Naquele dia, Jorginho fez uma agenda na cidade para a inauguração de uma quadra poliesportiva em uma escola.
Em seguida, outros investigados falam em “uso de faca, que deve ser enferrujada e bem suja, e não esquecer de coquetéis molotov”. A operação teve como objetivo apreender aparelhos eletrônicos e outros objetos que possam ajudar a polícia. Os celulares dos cinco investigados foram apreendidos.
Os mandados foram cumpridos em Benedito Novo, no Vale do Itajaí, Campina Grande (PB), Cabedelo (PB), Álvares Machado (SP) e Matão (SP).
A investigação teve início no fim de semana, mas a troca de mensagens teria ocorrido na quinta-feira (11), quando um dos integrantes do grupo, que é servidor da prefeitura de Benedito Novo, disse que iria se encontrar com o governador.
Em resposta, as outras pessoas se manifestaram:
A primeira foi: “não esquece dos molotov”;
Depois, outro disse: “vê se essa faca tá afiada mesmo”;
O último escreveu: “enferrujada. E bem suja”.
Outra mensagem veio em resposta à menção sobre a faca: “e não esquece de rodar depois, importante!!”.
As conversas foram divulgadas nas redes sociais e imediatamente as investigações começaram, segundo a polícia. O primeiro suspeito das ameaças foi identificado ainda na quinta-feira (11). Na sequência, outras quatro pessoas também foram identificadas.
No sábado (13), após manifestação do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) e decisão da Vara de Garantias da Capital, foram expedidas diversas medidas cautelares.
Jorginho Mello reagiu à operação policial que cumpriu mandados de busca e apreensão contra suspeitos de trocarem mensagens com ameaças de um ataque a ele. Em entrevista ao colunista da NSC, Ânderson Silva, o governador disse confiar na polícia e que seguirá trabalhando.