A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu, na manhã desta terça-feira (04), o autor de um crime de roubo seguido de estupro praticado contra uma mulher de 74 anos, na área central de Santa Cecília, no dia 1º de novembro.
A prisão ocorreu após uma ação integrada entre a Delegacia da Comarca, a DIC e o Núcleo de Operações com Cães (NOC) de Curitibanos.
O crime de extrema gravidade chocou a comunidade e mobilizou as forças de segurança, que agiram com rapidez e precisão investigativa, conseguindo a identificação e prisão do autor em menos de 72 horas após o ataque.
A dinâmica do crime
De acordo com as investigações, o suspeito abordou a idosa em frente à sua residência, apresentando-se falsamente como jardineiro. Após a vítima negar o serviço, ele pulou o muro, invadiu o imóvel e iniciou as agressões físicas, exigindo que a idosa entregasse dinheiro.
Sob grave ameaça, o criminoso forçou a vítima a entregar as chaves de seu veículo e a conduzir o carro até a BR-116. Já na rodovia, ele a levou para uma área de mata, onde consumou o crime de estupro.
Após o ataque brutal, o criminoso fugiu do local, deixando a vítima ferida e desorientada.
A idosa conseguiu buscar ajuda em um motel às margens da rodovia e foi socorrida pelo proprietário, que a levou à UPA de Santa Cecília. Posteriormente, ela foi transferida para o Hospital Maicé, em Caçador, onde permanece internada.
A vítima apresenta múltiplas fraturas faciais, hematomas e outras lesões graves, sendo submetida a procedimento cirúrgico na tarde de hoje.
O suspeito foi rapidamente identificado por meio de testemunhas e imagens de câmeras de segurança. Constatou-se que ele estava descumprindo as regras do monitoramento eletrônico, tendo rompido a tornozeleira eletrônica.
Diante da periculosidade e da gravidade dos fatos, o Poder Judiciário deferiu os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão. O suspeito foi localizado em via pública, tentou fugir, mas foi contido e preso pela equipe da Polícia Civil.
O investigado foi interrogado e, em seguida, encaminhado ao Presídio Regional de Lages, onde permanece à disposição da Justiça. A Polícia Civil informou que as provas reunidas são robustas e evidenciam a crueldade e frieza do indivíduo.





























