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Brasil está de luto pelas 100 mil mortes por Covid-19

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Cem mil vidas. Cem mil histórias.
O Brasil superou neste sábado (8) a triste marca de 100 mil mortes pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).
Se fizermos uma reflexão, a Guerra do Vietnã matou 59 mil pessoas em dez anos. Nós temos 100 mil brasileiros mortos em quatro, cinco meses.

O Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal decretaram luto oficial em homenagem às vítimas que perderam a vida pela covid-19 no país.

 “Hoje é um dos dias mais tristes da nossa história recente”, declarou o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre . “Isso é algo que jamais pode ser restituído ou compensado”, afirmou o presidente do STF, Dias Toffoli.

O Brasil é o segundo país em todo o mundo a atingir esse indicador com o Covid-19: em maio, os Estados Unidos chegaram a mais de 100 mil mortos, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.

O avanço da doença segue sem perspectiva de diminuição no Brasil. A única maneira de combater a doença em grande escala, segundo os especialistas, é uma vacina, que ainda não está disponível.

O presidente Jair Bolsonaro, em vídeo nas redes sociais neste sábado (8), também manifestou-se sobre as vítimas, mas preferiu falar sobre os quase 2 milhões de recuperados da doença.

Bolsonaro já havia mencionado que o País se aproximava de 100 mil mortos, em transmissão nas redes sociais na quinta-feira (6). Ao lado do ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, o presidente disse que era preciso \”tocar a vida\”, apesar das vítimas.

\”A gente lamenta todas as mortes, está chegando a 100 mil, vamos tocar a vida e buscar uma maneira de se safar desse problema\”, afirmou.

O Ministério da Saúde emitiu nota lamentando as mortes:

\”O Ministro da Saúde interino, Eduardo Pazuello, lamenta profundamente por cada vida perdida na pandemia da Covid-19. Não se trata de números, planilhas ou estatísticas, mas de vidas perdidas que afetam famílias, amigos e atingem o entorno do convívio social. O Ministério da Saúde permanece trabalhando 24 horas por dia em parceria com estados e municípios para garantir que não faltem recursos, leitos, medicamentos e apoio às equipes de saúde\”.

O avanço da doença segue sem perspectiva de diminuição no Brasil.

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