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GAECO cumpre mandados de busca e apreensão na prefeitura e casa de comissionados em Itapoá

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Ninguém foi preso na manhã de terça-feira, já que a ação, a princípio, foi para cumprir mandados de busca e apreensão. Foto: Reprodução

Na manhã desta terça-feira (1º), agentes do GAECO —Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado— cumpriram mandados de busca e apreensão na casa de funcionários públicos comissionados e na sede da Prefeitura, no gabinete do prefeito de Itapoá e no de sua assessoria, em apoio às investigações da Promotoria de Justiça da Comarca. 

O objetivo da operação foi recolher equipamentos de informática que contenham provas ou indícios de atos de improbidade administrativa. 
Operação foi realizada na prefeitura de ItapoáFoto: Ministério Público, Divulgação

De acordo com o Promotor de Justiça Luan de Moraes Melo, também foi cumprido mandado de busca e apreensão em uma casa da cidade, onde moram servidores comissionados. No local, foram apreendidos celulares, computadores e dois drones.

Todos os mandados foram cumpridos e o material recolhido será levado à perícia técnica em Joinville, para a extração das informações que possam servir como elementos de prova. 
Devido ao sigilo do caso, pedido pelo Promotor, para não prejudicar as investigações, não serão divulgados os nomes de eventuais agentes públicos e servidores possivelmente envolvidos.
O inquérito civil instaurado vai para apurar possíveis atos de improbidade administrativa relacionados ao uso de agentes públicos em desvio de finalidade, quando a estrutura pública é usada para executar serviços de cunho pessoal ou privado.

O prefeito Marlon Neuber disse que desconhece o inquérito e a ação dos servidores. Ele divulgou vídeo nas redes sociais na última segunda-feira (30) para comunicar a renúncia do cargo em Itapoá.

No entanto, Neuber volta à função em janeiro, já que foi reeleito nas eleições de 2020. Segundo ele, não há qualquer relação da operação realizada na prefeitura com a renúncia ao cargo.

O prefeito disse que optou pela renúncia para cumprir uma decisão judicial ocorrida em 2018, em que a Justiça decidiu que ele deveria ser afastado do cargo por improbidade administrativa, relacionada à compra de uma ambulância de forma fraudulenta em 2002.

A investigação vai apurar possíveis atos de improbidade administrativa, em desvio de finalidade, que é quando a estrutura pública é usada para serviços de cunho pessoal ou privado.