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Megaoperação impede que facção paulista se instale em Santa Catarina

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O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), em conjunto com as forças de segurança estaduais e federal (Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Geral de Perícias e Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa) de seis Estados deflagraram a megaoperação “Maserati” nesta quinta-feira (25/02), contra facção criminosa.

O Gaeco identificou que a facção criminosa tinha como objetivo primordial a expansão da atuação no Estado de Santa Catarina, com foco na região de fronteira entre as cidades de São Miguel do Oeste, Chapecó e Dionísio Cerqueira. Assim como na região de Joinville em razão da proximidade dos Portos de Santa Catarina e Paraná.

Ao longo da investigação, o Gaeco apurou que a organização criminosa foi responsável por 11 homicídios, um sequestro em Joinville, quatro tentativas de homicídio e diversos roubos.

Foram cumpridos 120 mandados de prisão e 142 de busca e apreensão em 45 cidades e em seis Estados da Federação – São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Todos os presos tinham alguma atuação no estado catarinense. O delegado Eduardo Mattos relatou o objetivo dos membros da organização.

“Ao longo da investigação, a gente apurou essa intenção da facção criminosa de expandir a sua atuação aqui no âmbito do estado de Santa Catarina. A intenção deles era tomar as cidades menores, onde, segundo eles, os faccionados ainda não vestiram camisa de facção, e a partir daí ir se fortalecendo, tomando as cidades maiores até chegar ao litoral”, disse.

Participaram da megaoperação mais de 600 Policiais – Civis, Militares e Rodoviários Federais -, servidores do Instituto Geral de Perícias e Policiais Penais do Departamento de Administração Prisional.

No curso da investigação foram presas em flagrante 24 pessoas e foram apreendidos 706 kg de substâncias entorpecentes, quatro veículos e três armas de fogo.

A Operação foi batizada de “Maserati” em alusão ao nome escolhido pela facção para identificar o Estado de Santa Catarina. A facção criminosa dava nomes de carros aos estados.

Foto: Polícia Civil/Divulgação

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