Um carregador de celular não foi a causa do incêndio que deixou queimaduras em um adolescente no último sábado (2), em uma lavação de Blumenau, no Vale do Itajaí.
Segundo uma testemunha que estava no local, o jovem trabalhava no estabelecimento e foi colocar o celular para carregar, mas o aparelho explodiu ao ser inserido na tomada e as chamas se alastraram. Na mesa onde ocorreu a explosão, havia um produto químico utilizado para prateamento de roda que estava sendo manuseado pela vítima.
Uma perícia inicial verificou que o celular e o carregador não tinham sinais de explosão.
De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar, o manuseio de produto para aplicação de brilho em pneus foi o fato mais relevante para o início do fogo.
Após o incêndio, o jovem de 17 anos teve queimaduras de 1º, 2º e 3º graus. A pedido da família, o Hospital naõ informou o estado de saúde da vítima.
Perícia inicial
A perícia no local foi feita na segunda (4) pelo Corpo de Bombeiros. Pelas primeiras informações, o adolescente manuseou o produto para aplicação de brilho em pneus, conhecido popularmente por “pretinho”, que é altamente inflamável.
Antes do incêndio, a vítima teria derramado parte do líquido em cima da mesa onde estava trabalhando. Além disso, na superfície também havia um embalagem de 5 litros do produto.
O carregador foi plugado em uma extensão sobre a mesma mesa. A hipótese inicial dos bombeiros é que, ao colocar o dispositivo na tomada da extensão, houve uma faísca, que provocou a ignição pelos gases em suspensão do produto derramado na mesa.
Em seguida, ocorreram chamas onde o líquido estava e elas chegaram até a embalagem com 5 litros, o que provocou o incêndio que atingiu o adolescente. O relatório final deve sair em até um mês.