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Apesar de muito barulho, greve dos caminhoneiros não teve adesão prevista

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Segundo líderes da categoria, decisões judiciais inibiram o fechamento de estradas.

Com muito barulho das lideranças e marcada para começar no dia 1º de novembro, a greve dos caminhoneiros autônomos não teve a adesão prevista.

Apesar do aumento constante dos preços dos combustíveis, a manifestação do setor teve baixa adesão e não houve bloqueio em nenhuma das rodovias federais ou pontos logísticos estratégicos.

De acordo com o último boletim divulgado pelo Ministério da Infraestrutura por volta das 16h, apenas duas localidades possuem concentração de manifestantes. Uma delas é na altura do km 276 da BR-116, a Rodovia Presidente Dutra, no município de Barra Mansa (RJ), outra é próxima ao Porto de Santos (SP).

As, pelo menos, 29 liminares na Justiça contra os bloqueios nas rodovias, refinarias e portos, contemplando 20 estados, também fizeram com que a categoria recuasse.

“Nosso departamento jurídico está tentando derrubar essas liminares, então tivemos que dar uma recuada. Nossos transportadores estão em risco”, disse o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como “Chorão”.

Para André Costa, presidente da FECAM-RS/SC (Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina), a categoria conseguiu mostrar que a situação está difícil, mas “não é momento político ou econômico para fazer uma paralisação”. “Apesar de cientes das dificuldades, os caminhoneiros também estão cansados de serem usados como massa de manobra”, afirmou.

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