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Estado confirma primeiro caso de Ômicron e tem mais 56 casos em investigação

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O vírus é transmitido por aerossóis, ou seja, por gotículas respiratórias expelidas quando uma pessoa fala, canta, tosse ou espirra, sem estar protegida pela máscara.

A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV), confirma a identificação do primeiro caso importado da variante Ômicron do coronavírus. O caso é de um homem de 66 anos, morador de Jaraguá do Sul, que retornou de uma viagem da África do Sul no início de dezembro.

Outros 56 casos de Covid-19 suspeitos da variante Ômicron estão sendo investigados e monitorados nos municípios de Balneário Camboriú (1), Biguaçu (2), Camboriú (1), Florianópolis (46), Palhoça (2), Canoinhas (1), Santo Amaro da Imperatriz (1), São Francisco do Sul (1) e São José (1).

As amostras foram selecionadas no LACEN/SC a partir do uso de RT-qPCR de inferência de linhagens.

A RT-qPCR de inferência é um teste realizado em amostras com resultado positivo para SARS-CoV-2, que possibilita a triagem de perfis das variantes de preocupação (VOC) por meio de presença ou ausência de deleções em alguns pontos do material genético viral.

Serve como indicativo de suspeita de VOC, necessitando ainda ser confirmado por meio de sequenciamento genômico.

Um total de 36 amostras foram encaminhadas na segunda-feira, 20, para a Fiocruz/RJ, para serem sequenciadas e as outras 20 serão encaminhadas para o Laboratório de Bioinformática da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Laboratório de Referência Estadual para realização de sequenciamento genômico, e os municípios serão informados para realizarem o monitoramento. Portanto, além de um caso confirmado pela variante Ômicron, 56 casos estão em investigação.

A estratégia de vigilância genômica do SARS-CoV-2 em Santa Catarina tem como objetivo monitorar as mutações e variantes que circulam em nosso estado, bem como compreender os padrões de dispersão e evolução do vírus durante a pandemia em curso e o possível impacto na epidemiologia da COVID-19.

O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC), acompanha o trabalho das equipes de vigilância epidemiológica de todas as regiões de Santa Catarina na investigação e monitoramento de contatos.

Variante Ômicron
A variante Ômicron foi detectada pelo Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul (NICD) em 25 de novembro de 2021 a partir de amostras retiradas de um laboratório cerca de dez dias antes.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) , já se sabe que a Ômicron é uma variante altamente transmissível e com grande número de mutações. Sinais e sintomas mais comuns: cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e dor de garganta.

Já se sabe que o vírus é transmitido por aerossóis, ou seja, por gotículas respiratórias expelidas quando uma pessoa fala, canta, tosse ou espirra, sem estar protegida pela máscara. O diretor da DIVE/SC, João Augusto Brancher Fuck, ressalta que a população precisa de uma barreira de proteção, com o uso de máscaras. “Medidas simples como uso de máscaras em ambientes fechados e em abertos em que não for possível manter o distanciamento, evitar aglomerações e dar preferência a ambientes ventilados são eficazes para reduzir o risco de transmissão. A etiqueta da tosse também é fundamental, ou seja, cobrir o nariz e a boca com o antebraço ao tossir ou espirrar, e higienizar as mãos com álcool-gel”, alerta.

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