A partir de quarta-feira (02), serão ativados três novos setores criados pela Polícia Civil de Santa Catarina para fortalecer as investigações de crimes contra o agronegócio.
Passarão a funcionar o Centro de Apoio Operacional de Combate aos Crimes Contra o Agronegócio (CAOAGRO); a Delegacia de Polícia Virtual de Repressão aos Crimes Contra o Agronegócio (DELEAGRO) e o Núcleo de Inteligência do Agronegócio (NINTAGRO).
O delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Marcos Flávio Ghizoni Júnior, ressalta que Santa Catarina já demandava há alguns anos esta especialização por parte da Polícia Civil no que tange aos crimes contra o agronegócio.
“São crimes complexos de serem solucionados. Sem falar que há um envolvimento de valor econômico muito grande nesse tipo de crime, que atinge o pequeno, o médio e o grande produtor rural”, ressalta o delegado-geral.
Com as unidades, também se busca concentrar as informações, além de centralizar, analisar e difundir dados, informações, denúncias e estatísticas sobre delitos contra o agronegócio. “Essas medidas trarão maior segurança à própria região de fronteira”, pontua o delegado-geral.
O diretor de Polícia da Fronteira (DIFRON/PCSC), delegado de polícia Fernando Callfass, explica que os setores criados darão suporte, por exemplo, aos trabalhos da Polícia Civil catarinense no combate às infrações penais praticadas contra o agronegócio relacionadas à agricultura ou à pecuária – por exemplo, crimes contra o patrimônio como furto, roubo, estelionato e receptação, além de associação criminosa e organização criminosa.
O objetivo é fornecer suporte às unidades da Polícia Civil incumbidas das investigações dos crimes, proporcionar qualidade, celeridade, eficiência e uniformidade quanto à apuração de infrações penais, à prisão dos autores, à recuperação de produto ou proveito de crime ou de bens ou valores equivalentes e a redução dos índices de criminalidade, com tratamento igualitário ao pequeno, médio e grande produtor rural.


















