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Brasileira assassinada aos 20 anos é declarada beata pelo vaticano

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Esta foi a segunda beatificação realizada no Brasil este ano. De acordo com a Conferência Nacional dos Bispos, o país tem 54 beatos e beatas.

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Aconteceu neste sábado (10) a celebração oficial de beatificação de Isabel Cristina em Barbacena. A brasileira foi brutalmente assassinada aos 20 anos em 1982, na cidade de Juiz de Fora, por um homem que montava um guarda-roupa na casa dela (veja a história mais abaixo).

Em outubro de 2020, ela teve o martírio reconhecido pelo Papa Francisco, mas devido à pandemia, a solenidade ocorre mais de dois anos depois.

A beatificação significa o reconhecimento, por demanda de uma diocese ou instituição eclesiástica específica, da santidade da vida daquela pessoa. Assim, autoriza-se o culto público de sua honra nos limites daquela instituição e comunidade.

A cerimônia começou com uma missa presidida por Dom Cardeal Raymundo Damasceno Assis, no Parque de Exposições Senador Bias Fortes. Cerca de 10 mil pessoas estiveram presentes.

Cerimônia de beatificação de Isabel Cristina é realizada em Barbacena. Foto: Thaís Fullin/TV Integração

O cardeal representou o papa Francisco, leu a carta apostólica com a mensagem do Vaticano e declarou Isabel Cristina como beata brasileira. Também foi apresentada uma imagem da jovem, pintada por uma artista mineira.

Quem foi Isabel Cristina?

Isabel Cristina Mrad Campos nasceu em 29 de julho de 1962, em Barbacena. Filha de José Mendes Campos e Helena Mrad Campos, ela se mudou para Juiz de Fora em 1982, para fazer um curso pré-vestibular para medicina.

No dia 1º de setembro do mesmo ano, um homem contratado para montar um guarda-roupa no apartamento onde ela morava com o irmão, tentou violentá-la. Isabel enfrentou à violência, mas foi golpeada por uma cadeira na cabeça, amarrada, amordaçada e teve as roupas rasgadas. Como resistiu ao estupro, ela foi morta com 15 facadas, aos 20 anos.

Conforme a Arquidiocese de Mariana, Isabel tinha uma vida normal, estudava, namorava e participava de festas, mas tinha uma vida de oração, era dedicada à Igreja Católica e sonhava em ser pediatra para ajudar crianças carentes.

A forma como foi morta, mas sobretudo como viveu, motivou um grupo de pessoas a entrar com o pedido do processo para a beatificação da mineira.

Como Isabel foi batizada e fez a Primeira Comunhão na Matriz da Piedade de Barbacena, pela ligação afetiva dos pais dela com a paróquia, foi decidido que os restos mortais ficariam no Santuário da Piedade.

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