O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) do Ministério Público de Santa Catarina estão cumprindo quatro mandados de prisões preventivas e 14 mandados de busca e apreensão. As prisões e apreensões, na manhã desta quinta-feira (2), fazem parte da 2ª fase da Operação Mensageiro, que apura fraudes no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina.
Segundo o MP, a operação contra fraudes na coleta de lixo ocorreu nos municípios: Joinville, Três Barras, Canoinhas, Bela Vista do Toldo, Papanduva, Major Vieira, Mafra, Brusque, Imbituba, Campo Alegre, Pien (PR), Lages, Pescaria Brava, Laguna, Imaruí, Braço do Norte, Tubarão, Capirvari de Baixo, Agrolândia, Apiúna, Ibirama, Presidente Getúlio, Corupá, Itapoá, Barra Velha, Schroeder, Guaramirim, Balneário Barra do Sul.
Entre os prefeitos presos na 1ª fase da operação está Luiz Henrique Saliba, de Papanduva. Saliba passou por audiência de custódia e segue preso desde o início de dezembro.
A investigação está em curso há pouco mais de um ano pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do Ministério Público, que atua em conjunto com o GAECO e o GEAC nas apurações de crimes funcionais de prefeitos.
As novas ordens judiciais expedidas pelo Tribunal de Justiça estão sendo cumpridas em municípios do Sul e da Serra catarinenses e foram expedidas depois da análise dos depoimentos das testemunhas, dos investigados e das provas coletadas na primeira fase, que ocorreu em 6 de dezembro do ano passado. Até o fim da manhã de hoje haviam sido presos os prefeito de Lages e Capivari de Baixo.
Eles se juntam ao já presos. Além de Saliba, na primeira fase da operação foram presos Deyvison Souza, prefeito de Pescaria Brava, no Sul catarinense, Antônio Rodrigues, de Balneário Barra do Sul, no Litoral Norte e Marlon Nebuer prefeito de Itapoá, município no Norte de SC. O ex-prefeito de Canoinhas, Renato Pike, também teve ordem de prisão decretada, porém como já se encontrava recluso por conta de outra operação, a Et Pater Filium, lá permaneceu.
A investigação ainda corre em segredo de justiça, por determinação legal, mas, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.