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Bolsonaro almeja uma cadeira no Senado em 2026, dizem aliados

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O projeto só poderá ser colocado em marcha caso Bolsonaro chegue a 2026 em condições jurídicas de disputa. Atualmente, 16 ações de investigação que podem torná-lo inelegível.

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CORREIO BRAZILIENSE — O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse a aliados com que se reuniu nos últimos dias que seu plano político é o de se lançar candidato a senador em 2026. Com isso, vê a possibilidade de liderar um bloco numeroso na Casa, formado por parlamentares identificados com ele.

Distrito Federal, Mato Grosso e Rondônia, são considerados opções preferenciais para o lançamento de sua candidatura ao Senado, que, segundo Bolsonaro, poderia fechar seu ciclo parlamentar, já que ele teve mandatos como vereador e deputado federal.

Mas o DF é a principal opção. Além de ter mais facilidade na troca do endereço eleitoral — Bolsonaro tem residência fixa em Brasília — ele recebeu 58,81% dos votos na disputa do segundo turno na capital federal em 2022, contra 41,19% de Lula.

Ele exclui o Rio de Janeiro, onde construiu sua carreira política, por causa do filho Flávio Bolsonaro (PL), que deve tentar a reeleição. São Paulo, por sua vez, pode ser uma tentativa de outro filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro(PL), lançar seu nome ao Senado. Além deles, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) também pode buscar uma cadeira na Casa.

Em caso de vitórias do grupo, Bolsonaro projeta liderar um bloco no Senado com os três familiares e também aliados próximos que já estão lá, como Damares Alves (Republicanos-DF), Rogério Marinho (PL-RN), Jorge Seif (PL-SC) e Marcos Pontes (PL-SP).

O projeto só poderá ser colocado em marcha caso Bolsonaro chegue a 2026 em condições jurídicas de disputa. Atualmente, 16 ações de investigação que podem torná-lo inelegível.

Fontes ouvidas pelo Correio dizem que o ex-presidente tem no horizonte uma possível condenação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o deixaria inelegível por oito anos.

No entanto, ele acredita que pode reverter a decisão após a troca de postos na corte — o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, deixará o tribunal em junho de 2024. E os ministros indicados por Bolsonaro ao STF, Kassio Nunes Marques e André Mendonça, estarão no TSE.

Eduardo fala em outro caminho para Bolsonaro

Em entrevista a O TEMPO e à rádio Super 91,7 na quinta-feira (13), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) declarou que o pai, Jair Bolsonaro (PL), deve ser o “candidato natural” da direita à Presidência da República em 2026.

Ele disse que acompanha o entendimento do presidente do partido, Valdemar da Costa Neto, de que o ex-presidente é o nome que une o campo ideológico no Brasil.  

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