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Paraná: Vereador que sacou arma para cidadão dentro de Câmara municipal tem mandato cassado

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Discussão aconteceu porque o vereador teria feito comentários sobre a esposa do homem, que trabalha como enfermeira no município.

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Claudeir Fidelis (PSB) teve seu mandato de vereador cassado esta semana, por quebra de decoro parlamentar, por ter sido flagrado sacando uma arma de fogo durante uma discussão com um homem dentro da Câmara de Vereadores da cidade.

O caso aconteceu no final do ano passado, no município de Reserva do Iguaçu, no Paraná, mas a decisão de cassá-lo foi tomada somente na última quinta-feira (13), por seis votos favoráveis e dois contrários. O Legislativo entendeu que Claudeir descumpriu duas condutas: a de “comportamento vexatório” e a de “porte de arma no recinto da Câmara“.

Claudeir Fidelis (PSB). Imagem: Câmara de Vereadores de Reserva do Iguaçu
Claudeir Fidelis (PSB). Imagem: Câmara de Vereadores de Reserva do Iguaçu/Reprodução

Imagens da câmera de monitoramento registraram a confusão. Nos registros, é possível ver Fidelis e o homem conversando. Em seguida, os ânimos parecem se exaltar e outras pessoas se aproximam para tentar acalmá-los.

Entretanto, o vereador tira uma arma de dentro de uma bolsa e mostra para o homem. As pessoas saem do local e vão buscar ajuda. Os dois continuam discutindo e Fidelis guarda a arma na cintura. De acordo com a Polícia Civil, o vereador cassado é ex-policial militar e tem direito a porte de arma.

Conforme o Boletim de Ocorrência registrado à época, a briga começou porque o cidadão confrontou o vereador sobre comentários feitos durante uma sessão da câmara sobre a esposa dele.

O homem relatou à polícia que a esposa é enfermeira em um posto de saúde municipal e o vereador afirmou na tribuna que uma paciente foi mal atendida pela mulher.

De acordo com o documento, Fidelis afirmou ainda que a paciente precisou ir para outra cidade para ser atendida e que, “se a profissional não estivesse a fim de trabalhar, que procurasse outra coisa”.

Segundo o homem, os comentários são caluniosos e foi a própria paciente que decidiu não dar continuidade ao atendimento. O homem com quem ele discutia no plenário registrou o caso, na Delegacia, como ameaça.

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