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Em depoimento, adolescente que matou a família diz que ‘faria tudo novamente’

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O jovem ainda que já havia pensado em matar os pais em outra oportunidade, mas que não seguiu adiante com o plano.

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O adolescente que matou os pais e a irmã foi até a padaria após ter cometido o crime. Imagens obtidas pela CNN mostram o jovem, de 16 anos, andando pela rua e entrando no estabelecimento. Ele vai até o atendimento, faz um pedido e depois vai ao caixa realizar o pagamento. Após a compra, ele retorna para casa para consumir os produtos adquiridos, no local onde estavam os três corpos.

O vídeo mostra o rapaz chegando ao estabelecimento às 15h25 de sábado (18). Os crimes aconteceram entre a tarde e noite de sexta-feira (17).

Em depoimento à polícia após ser apreendido, o rapaz disse que “faria tudo novamente”. Ele detalhou as horas antes das mortes e contou ter planejado tudo em uma noite. Após as mortes, que aconteceram na sexta-feira (17), o rapaz viveu dois dias com os corpos em casa até chamar a polícia no domingo (19) a noite, contando o que havia feito. Segundo a polícia, os corpos já estavam em decomposição.

O adolescente que matou os pais adotivos, Isac Tavares dos Santos, 57 anos, a mãe, Solange Aparecida Gomes, 50 anos, além da irmã que tinha a mesma idade, disse ter planejado os assassinatos na noite anterior aos fatos. Ele afirmou à polícia que não tinha problemas com a irmã, mas que atirou nela porque a jovem poderia impedi-lo de matar a mãe.

Isac, Solange e Letícia, de 16 anos, assassinados em SP — Foto: Reprodução/Facebook

O jovem usou a arma do pai, que era Guarda-Civil, para cometer os crimes. Ele confessou que deu uma facada no corpo da mãe no dia seguinte da morte, pois ainda estava com muita raiva. Aos policiais, disse não ter se arrependido e que se pudesse, faria tudo novamente. Fontes ligadas à investigação contaram que o jovem foi “frio” ao contar detalhes do caso.

Segundo o depoimento, o adolescente se desentendeu com os pais na noite de quinta-feira (16). Na discussão, os pais que teriam o chamado de vagabundo e, como castigo, retiraram o celular dele.

O adolescente foi apreendido e encaminhado à Fundação Casa. O caso foi registrado como ato infracional por homicídio, feminicídio, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e vilipêndio de cadáver.