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Deputados lamentam mais um ataque à escola em Santa Catarina

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Adolescente foi internado provisoriamente e deverá passar por acompanhamento psicológico.

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Integrante do Podemos, a deputada Paulinha lamentou o ataque à Escola Irmã Maria Teresa, em Palhoça, na sessão itinerante de terça-feira (2), da Assembleia Legislativa, realizada em Criciúma.

Fomos surpreendidos com mais um ataque, agora em uma escola de Palhoça, mas graças ao bom Deus e a célere atuação da Polícia Militar nenhuma vítima fatal foi contabilizada. Não podemos arrefecer na construção de uma política de paz nas escolas, que afaste este terrível quadro de violência”, ponderou Paulinha.

A deputada informou que os deputados visitarão a Escola Irmã Maria Teresa e anunciou que o Colégio Irineu Bornhausen, de Florianópolis, será o primeiro educandário a testar as novas alternativas para a proteção das escolas e dos estudantes.

Vamos experimentar as ferramentas de proteção construídas ao longo desse ano e meio de estudo e de trabalho, não vamos parar até que as crianças e jovens estejam protegidos”, garantiu Paulinha, que sugeriu ao Comandante da Polícia Militar que desloque um policial do Corpo Temporário de Inativos da Segurança Pública (Ctisp) para atuar na Escola Irmã Maria Teresa.

Adolescente foi apreendido

A pedido do Ministério Público de Santa Catarina, o adolescente de 14 anos, que entrou armado com duas facas na escola, esfaqueou um aluno, e tentou ferir outros, foi internado provisoriamente e deverá receber acompanhamento psicológico.

Câmeras de segurança registraram imagens do adolescente com uma faca nas mãos — Reprodução/Canoinhas Online

Segundo a investigação, o jovem não logrou êxito no suposto massacre, já que os outros alunos conseguiram fugir rapidamente e ele foi convencido a parar pelos funcionários da escola e pelos policiais militares que chegaram ao local.   

Segundo apurado pela Polícia Civil, o adolescente teria planejado por um longo período fazer um massacre na Escola Estadual Irmã Maria Teresa, localizada no bairro Imaruim, onde é aluno.

O adolescente alegou que o ato infracional foi praticado devido à raiva que sentia por ter sofrido bullying em outras escolas que havia frequentado nos anos anteriores.