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Mais de 10 mil m² de redes irregulares são apreendidas na operação Piracema

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Durante o período de defeso, equipes realizaram orientações a ribeirinhos e pescadores, distribuindo panfletos educativos sobre a importância da preservação das espécies.

A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), por meio do Comando de Polícia Militar Ambiental encerrou as fiscalizações da operação Piracema, realizada entre 1º de outubro de 2024 e 31 de janeiro de 2025, nos rios e afluentes da Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai.

A operação concentrou esforços nos principais cursos hídricos da região, como os rios das Antas, Chapecó, Irani, Jacutinga, do Peixe, Timbó, Canoinhas e Canoas.

Durante a ação, foram apreendidos mais de 10 mil metros quadrados de redes de pesca irregulares, além de espinheis, tarrafas e outros petrechos proibidos, totalizando 129,33 kg de pescados recolhidos. As fiscalizações intensificadas resultaram ainda na abordagem de 674 pessoas e 231 veículos, além da prisão de seis envolvidos em pesca ilegal.

A Polícia Militar Ambiental reforçou o patrulhamento aquático para coibir a pesca predatória e proteger as espécies durante o período de reprodução, prevenindo riscos de extinção.

Entre os materiais apreendidos, destacam-se 10.201 metros quadrados de redes, 680 metros de espinheis, 34 unidades de esperas e duas tarrafas. Além disso, foram realizadas 32 solturas de peixes, lavrados 11 Autos de Infração e três Notícias de Infração Penal Ambiental, com a abordagem de 98 embarcações e a apreensão de duas embarcações com motores.

Comparando o período 2024/2025 com o anterior, observou-se um aumento nas ocorrências de pesca ilegal, nas apreensões de equipamentos e no número de prisões. Esse crescimento está relacionado ao reforço na fiscalização e à intensificação das ações preventivas e repressivas para coibir infrações ambientais.

O Comando de Polícia Militar Ambiental também tem investido na conscientização da população por meio de ações de educação ambiental.

Durante o período de defeso, equipes realizaram orientações diretas a ribeirinhos e pescadores, distribuindo panfletos e folders educativos sobre a importância da preservação das espécies. A participação da comunidade, por meio de denúncias nos canais oficiais, também tem sido fundamental para o sucesso das operações e para a proteção da ictiofauna na região.

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