As identidades de duas, das três vítimas fatais do grave acidente envolvendo dois caminhões na BR-373, entre Imbituva e Ponta Grossa, foram confirmadas.
Leonildo Bueno da Rocha, de 41 anos, e seu sobrinho, Elisson Joilson da Rocha, de 24 anos, ambos moradores de Mallet, morreram carbonizados após a colisão e o incêndio dos veículos na tarde de terça-feira (20).
A terceira vítima, uma mulher que era passageira do caminhão de Leonildo, teve o corpo encontrado carbonizado e ainda não foi identificada. Não há informação sobre se havia parentesco entre ela e as vítimas.

Detalhes do Acidente e Resgate
A batida frontal aconteceu por volta das 13h50 de terça-feira (20), no km 222 da rodovia, próximo ao entroncamento com a BR-153. A violência do impacto fez com que ambos os caminhões pegassem fogo, sendo consumidos pelas chamas.
Apesar da tragédia, um primo de Elisson, que também é sobrinho de Leonildo e dirigia o segundo caminhão, conseguiu escapar do veículo em chamas. O jovem de 25 anos foi socorrido com vida e, segundo familiares, está hospitalizado, mas fora de perigo.
Cargas e Envolvimento de Empresas
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ambos os caminhões estavam a serviço de indústrias de papel higiênico. O veículo onde estavam Leonildo e a passageira ainda não identificada transportava uma carga de papel higiênico que havia sido carregada em União da Vitória.
O outro caminhão, ocupado pelos jovens, transportava celulose e havia sido carregado em São Paulo, com destino a Mallet. A Softys Sepac, grupo que abrange diversas marcas de papel higiênico, confirmou à RPC que um dos caminhões transportava matéria-prima para a indústria e pertencia a uma empresa transportadora terceirizada.
Em nota, a Softys Sepac lamentou o ocorrido e manifestou solidariedade às famílias das vítimas, afirmando que aguarda o laudo pericial para esclarecer as circunstâncias do acidente.
As autoridades seguem trabalhando para identificar a terceira vítima e apurar as causas da colisão.
Os corpos das vítimas foram encaminhados ao Instituto Médico Legal de Ponta Grossa (IML) e, até a publicação desta reportagem, ainda não tinham sido liberados.