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Corpo de jovem desaparecida em Santa Cecília é encontrado em rio; companheiro é o principal suspeito

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Lusiane Borges estava desaparecida desde 31 de julho. Seu corpo foi localizado por pescadores no rio Correntes, em Santa Cecília.

O corpo da vendedora Lusiane Borges, de 27 anos, que estava desaparecida há quase dois meses, foi encontrado por pescadores no último sábado (20), no rio Correntes, em Santa Cecília, no Oeste de Santa Catarina. A Polícia Civil, que já investigava o caso como feminicídio, confirmou a identidade da vítima.

Segundo as autoridades, o corpo estava enrolado em um cobertor e emergiu após o desprendimento de pedras que o mantinham submerso. O local já era considerado o principal ponto de busca dos investigadores. Pescadores que estavam na área localizaram um volume suspeito na água e acionaram a polícia.

O companheiro de Lusiane, com quem ela mantinha um relacionamento de seis anos, é o principal suspeito do crime e está preso preventivamente desde o mês passado.

A prisão foi decretada após a polícia encontrar vestígios de sangue humano no veículo, em roupas dele e na residência do casal.

Lusiane Borges foi vista pela última vez na noite de 31 de julho, quando câmeras de segurança a registraram caminhando sozinha para casa após o trabalho. Familiares relataram que, após o seu desaparecimento, realizaram uma busca na casa e notaram a ausência apenas do celular da jovem. A comunidade local se mobilizou nas redes sociais em uma tentativa de encontrá-la.

Lusiane trabalhava no comércio em Santa Cecília, como vendedora de loja de roupas. Além do trabalho, estava estudando para o magistério e fazia estágios em creches da cidade. 

Investigação e prisão do suspeito

A principal linha de investigação da Polícia Civil é de feminicídio. Em seu depoimento inicial, o companheiro da vítima alegou que estava em casa no dia do desaparecimento e que teria dormido no sofá, não tendo visto Lusiane sair.

No entanto, a descoberta de vestígios de sangue durante a perícia mudou os rumos da investigação. Questionado sobre o sangue, o suspeito alegou que seria de uma relação sexual com a parceira durante o período menstrual. Na delegacia, optou por permanecer em silêncio. Seu carro e celular foram apreendidos para análise.

Com a localização do corpo, a investigação avança para a conclusão do inquérito, que deverá ser remetido ao Ministério Público para o oferecimento de denúncia formal contra o suspeito.

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