Um dos grandes desafios da ciência é mapear os estágios iniciais da enfermidade, porque, hoje em dia, ela só é detectada quando surgem os sintomas que mostram que o cérebro já foi afetado. |
Essa é mais uma boa notícia que vem da ciência brasileira. Jerson Lima Silva e Guilherme A. P. de Oliveira, ambos professores do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), identificaram estruturas proteicas ligadas ao início da Doença de Parkinson.
O Parkinson é uma doença neurodegenerativa progressiva. Um dos grandes desafios da ciência é mapear os estágios iniciais da enfermidade, porque, hoje em dia, ela só é detectada quando surgem os sintomas que mostram que o cérebro já foi afetado.
E foi o que os cientistas fizeram. Utilizando uma técnica de ponta, pela primeira vez foram observadas como variantes da alfa-sinucleína, proteína associada à doença, interagem ao longo do tempo, formando agregados conhecidos como filamentos amiloides.
Os cientistas recorreram ao que há de mais moderno em bioimagem, o que permitiu visualizar os diversos estágios de associação da proteína.