As imagens de Jairo Souza Santos Júnior e sua namorada Monique Medeiros, sendo ‘fotografados’ ao dar entrada no sistema penitenciário, viralizaram e foram comemoradas pelos internautas nas redes sociais.
Dr. Jairinho, como é conhecido, é suspeito de matar o menino Henry Borel, filho de Monique. Os dois foram detidos no dia 8 de abril pela morte da criança de 4 anos.
Jairinho está preso no Complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Segundo a Seap, ele está em isolamento por 14 dias pela Covid-19.
Monique está no Instituto Penal Ismael Silveiro, em Niterói, na Região Metropolitana.
As fotos do parlamentar estão no sistema da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária.
Apesar de sr chamado de ‘Doutor’, por sua formação em Medicina, Jairinho fez questão de constar nas primeiras linhas de seu depoimento na 16ª DP (Barra da Tijuca), em 17 de março, na condição de testemunha da morte de seu enteado, Henry Borel Medeiros, nove dias antes, que nunca exercera a profissão.
Ao relatar que, após encontrar com a namorada, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, o filho dela caído no quarto com mãos e pés gelados e olhos arregalados, negou ter feito qualquer manobra de reanimação por falta de experiência.
E contou que a última vez que realizara massagem cardíaca foi em um boneco, durante as aulas do curso de graduação.
MUDANÇA NA DEFESA
A nova defesa de Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, diz que ela sofria violência física do vereador Dr. Jairinho. Os advogados querem que ela preste um novo depoimento.
Na quarta-feira (14), os novos advogados de Monique realizaram o primeiro pedido de novo depoimento. A polícia ainda não respondeu se convocará a mãe de Henry para depor novamente.
Em nota divulgada neste sábado (17), a defesa de Monique reforçou que enxerga uma “repetição de um comportamento padrão de violência” em Dr. Jairinho, que era padrasto do menino e agora é suspeito por sua morte.
Os advogados Thiago Minagé, Hugo Novais e Thaise Mattar Assad declararam ainda que a professora deve ser ouvida novamente pela polícia, por ter “tanto a esclarecer”.
Nas redes sociais, a ‘voz do povo’ acha que não se deve ouvir novamente a mãe do menino:
A Polícia Civil disse que “cabe ao delegado, que é o presidente do inquérito policial, avaliar a necessidade de ouvir ou não qualquer pessoa envolvida no fato”.