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Crime que chocou Porto União acaba em condenação de três acusados

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Célio Baze foi atingido por disparos de arma de fogo e morreu uma semana depois, no hospital.

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Um homicídio que chocou a comunidade de Porto União, no mês de agosto de 2021, acabou em condenação de três, dos seis acusados de planejar e executar o assassinato do borracheiro Célio Baze. Valdecir Martins, Mariane Martins e Amarilso Dias foram sentenciados por homicídio duplamente qualificado (mediante paga e emboscada). 

De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o crime aconteceu no dia 2 de agosto, próximo das 08h30 da manhã. Natalina Stein e Wellington Fernando Baz, respectivamente ex-mulher e filho da vítima, contrataram — por intermédio de Amarilso — Valdecir, Mariane e Maria Alexandra Moreira para executar o esquema criminoso planejado.

No dia anterior ao crime, os seis denunciados se reuniram no bar de Natalina, localizado no Bairro Santa Rosa, em Porto União, para combinar como aconteceria o homicídio. Após acertarem os detalhes, deram início ao plano para tirar a vida da vítima.

Eram 7 horas e 55 minutos, quando Mariane ligou para Célio, que era proprietário de uma borracharia, dizendo que estava em frente ao estabelecimento e que o pneu de seu carro havia furado, por isso necessitava de ajuda.   

Célio, então, pegou sua moto e foi até o seu comércio para atender a acusada. Em seguida, na companhia de Mariane, dirigiram-se até o local em que estavam aguardando Valdecir, Maria Alexandra e Amarilso.  

Chegando lá, Mariane, que havia cumprido sua parte no plano, entrou no VW Gol branco, onde estavam Maria e Amarilso. Logo que a vítima desceu da moto, Valdecir sacou uma arma de fogo e disparou duas vezes contra a cabeça da vítima, que, gravemente ferida, foi socorrida e encaminhada ao Hospital. Após uma semana em coma induzido, não resistiu aos ferimentos e faleceu. 

A ação penal pública detalha ainda que o motivo do delito foi a discordância da ex-esposa e do filho da vítima com a divisão dos bens decorrentes da separação.

A pena aplicada aos réus foi de 21 anos e 4 meses para Valdecir, e 14 anos para Mariane e para Amarilso, todos em regime fechado. Os outros três denunciados pelo MPSC, Natalina Stein, Wellington Fernando Baze e Maria Alexandra Moreira, recorreram da decisão de pronúncia emitida pela Justiça e serão julgados em outro momento. 

Todos os réus estão presos preventivamente. Da decisão cabe recurso, mas nenhum deles poderá recorrer em liberdade.  

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