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“Vamos pegar o Xandão agora”: Fátima de Tubarão vira ré na operação Lesa Pátria

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Catarinense aparece em vídeos onde afirma que ‘agora é guerra’ e ‘vamos pegar o Xandão’. O julgamento ocorreu no plenário virtual e a votação foi finalizada na madrugada deste sábado (19).

O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus mais 70 investigados pela participação nos atos golpistas de 8 de janeiro. Entre eles está Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, conhecida como ‘Fátima de Tubarão‘, de 67 anos. Ela foi presa na 3ª fase da operação Lesa Pátria.

A operação, que já esta na 14ª fase, tem o objetivo de identificar pessoas que incitaram, participaram e fomentaram os fatos ocorridos em Brasília/DF, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos por indivíduos que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas instituições.

No caso de Fátima, a Procuradoria-Geral da República destacou na acusação que imagens no celular da própria acusada comprovam sua participação nos atos.

Os indícios que levaram à denúncia contra ela são vídeos que a mostram dentro do Palácio do Planalto durante a invasão. As imagens viralizaram e em um dos trechos, quando questionada por outro bolsonarista, ela fala:

“Vamos para a guerra, é guerra agora. Vamos pegar o Xandão agora”, fazendo referência ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Além da referência ao ministro, Fátima declara em outro vídeo que “estava quebrando tudo”.

O julgamento ocorreu no plenário virtual, modalidade na qual os ministros inserem os votos no sistema eletrônico da Corte e não há deliberação presencial. A votação foi finalizada na madrugada deste sábado (19).

Com o fim do julgamento, os acusados passam a responder a um processo criminal na Corte. Nessa fase, serão ouvidas as testemunhas da defesa e da acusação. Em seguida, o Supremo vai decidir se condena ou absolve os réus.

Eles respondem pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de estado, ameaça, perseguição, incitação ao crime e dano ao patrimônio tombado.

Até o momento, cerca de 1,3 mil pessoas respondem a processos no Supremo pela participação na depredação da sede do Supremo Tribunal Federal (STF), do Congresso e do Palácio do Planalto. Aproximadamente 120 investigados permanecem presos.

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