Aos 16 anos, aluno do IFSC Canoinhas transforma corrida em tratamento e sonho

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Vitor Rigon Provenci vai competir nos 5000m em Blumenau e já sonha com triatlo e Olimpíadas.

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Aos 16 anos, o estudante Vitor Rigon Provenci, do Câmpus Canoinhas do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), participa da 12ª edição dos Jogos do Instituto Federal de Santa Catarina (JIFSC), em Blumenau, com uma meta clara: conquistar sua primeira medalha em uma competição oficial.

A prova escolhida é os 5000 metros do atletismo, na qual Vitor estreia como um dos destaques da delegação do campus.

Aluno do 2º ano do curso técnico integrado em Edificações, Vitor começou a correr aos 14 anos, inicialmente como recomendação médica. No entanto, a virada esportiva veio no JIFSC de 2023, onde ele ficou em quarto lugar.

Desde então, passou a treinar com foco e disciplina, orientado pelos professores Saulo Testa e Dimas Chagas, do projeto social Plenitude.

Seus treinos ocorrem quatro vezes por semana, nas ruas e na pista de atletismo do Estádio Municipal Benedito Therezio de Carvalho, o Ditão, em Canoinhas.

O incentivo para seguir no esporte veio do tio Edson Luis Dobkowski, também corredor de rua, que sempre o levou para assistir competições desde pequeno.

Sua estreia oficial nas corridas de rua aconteceu em dezembro de 2023, na 2ª Corrida Rústica de Aniversário de Três Passos (RS), onde garantiu seu primeiro pódio. Em 2024, já acumula participações em diversas provas regionais, com apoio da família, amigos e parceiros que acreditam no seu potencial.

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Além do desempenho esportivo, Vitor vê na corrida uma forma de superar desafios de saúde. Diagnosticado com síndrome nefrótica aos seis anos, enfrentou um longo tratamento que impactou seu crescimento. “A corrida até me ajudou a crescer e a reduzir o número de remédios”, relata.

Atualmente, ele também é bolsista do projeto de treinamento esportivo do IFSC Canoinhas, que busca promover o desenvolvimento físico, acadêmico e social dos estudantes.

Com determinação, Vitor mira alto. “Minha meta é continuar na corrida, nunca parar. Também quero fazer triatlo por curiosidade pessoal e, futuramente, buscar vaga olímpica no atletismo”, afirma. A medalha no JIFSC pode ser só o primeiro passo de uma trajetória inspiradora.