Casan reforça importância da limpeza periódica da caixa de gordura
Com o objetivo de garantir maior eficiência do sistema de esgotamento sanitário, colaborar com a saúde pública e evitar impactos ambientais, o Programa Trato pelo Araújo, da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), alerta para a necessidade da limpeza periódica da caixa de gordura.
Desde o início do Trato pelo Araújo em 2022, o programa identificou que a ausência ou inadequação da caixa de gordura está entre as principais irregularidades encontradas nos imóveis.
“A caixa de gordura é um item fundamental e obrigatório para o bom funcionamento do sistema de coleta e tratamento de esgoto. Toda residência, prédio, restaurante ou estabelecimento que manipule alimentos deve contar com a caixa de gordura”, explica o coordenador dos trabalhos em São José, Tiago Contarato Trés.
A função da caixa de gordura é reter graxas, óleos e resíduos gordurosos provenientes exclusivamente da cozinha, churrasqueiras e máquina de lavar louça, evitando que esses materiais cheguem à rede coletora de esgoto.
“A responsabilidade pela instalação e manutenção das caixas de gordura é do proprietário, que deve realizar a limpeza periódica. Para residências, a recomendação é de ao menos duas vezes ao ano, ou quando houver muito acúmulo de gordura. Já em estabelecimentos como restaurantes, a frequência precisa ser maior, podendo chegar a uma vez por semana”, reforça o gestor do programa em São José, Irineu de Oliveira Lutz Júnior.
Forma correta de limpeza e descarte
Descarte correto: acondicionar a gordura retirada em recipientes fechados e encaminhá-la para a coleta de resíduos sólidos ou pontos de entrega específicos de óleo, gordura ou lixo orgânico. Em hipótese alguma deve ser despejada na pia, na rede de drenagem pluvial ou diretamente no solo.
Procedimento: retirar a gordura sólida acumulada, limpar as paredes internas da caixa (sem uso de jatos de água muito fortes) e remover os sedimentos depositados no fundo.
Produtos adequados: utilizar espátula ou pá, água morna e detergente biodegradável; evitar produtos químicos agressivos que prejudiquem a estrutura da caixa ou o funcionamento do sistema de esgoto.
