tres_barras

refis

Manifestante preso por destruir relógio do século 17 se cala em depoimento

Avatar photo
Antônio Cláudio Alves Ferreira é de Catalão (GO) e estava foragido desde o dia dos ataques em Brasília.

LEIA TAMBÉM

O homem que foi filmado pelo circuito interno do Palácio do Planalto, em Brasília, em 8 de janeiro, derrubando o relógio Balthazar Martinot, do século 17, presente da corte francesa para Dom João 6º, é Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos.

Ele foi detido em Uberlândia (MG), na segunda-feira (23), por agentes da Polícia Federal de Goiás e levado para a sede da PF na cidade mineira. Segundo a polícia, não houve resistência no momento da prisão. De lá, foi transferido para o presídio Professor Jacy De Assis, onde passou a noite.

Ferreira permaneceu em silêncio durante depoimento à Polícia Federal na noite de ontem (24), e deve ser transferido para Brasília, onde é alvo da Operação Lesa Pátria. O ministro Alexandre de Moraes é quem está à frente dos inquéritos que correm no Supremo Tribunal Federal.

A PF informou que ele é investigado sob a acusação dos crimes de:

  • abolição violenta do Estado democrático de Direito;
  • golpe de Estado;
  • dano qualificado;
  • associação criminosa;
  • incitação ao crime;
  • destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido

Na manhã de terça, a PF fez uma operação de busca e apreensão na casa de Antônio Ferreira em Catalão (GO), a 250 km de Goiânia. Segundo a corporação, foram apreendidos na casa dele um celular; um veículo e uma caderneta contendo anotações.

Ferreira tem outros dois processos na Justiça: ameaça, em 2014, e tráfico de drogas, em 2017. Segundo a Polícia Civil de Goiás, os casos estão arquivados, pois Antônio Ferreira já cumpriu as sentenças.

Notícia Anterior

TRÂNSITO
Jovem de 18 anos é atropelada na área central de Canoinhas

Próxima Notícia

SEGURANÇA
Polícia Federal combate fraude em registros de CAC

VOCÊ VIU?