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Deputados de SC debatem Universidade Gratuita e bolsas para o ensino médio

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A relatoria do Tribunal de Contas apontou irrregularidades no auxílio. Muitos beneficiados possuem automóveis, são filhos de servidores públicos ou estão mortos.

Parlamentares do PL e do MDB debateram o programa Universidade Gratuita, ainda não enviado à Casa, e o corte de bolsas do Ensino Médio durante a sessão desta quarta-feira (29) da Assembleia Legislativa.

“Somos procurados e questionados com este entrechoque de opiniões entre a Acafe e o sistema privado de universidades, mas não sofro do mal da opinião precoce. Todos sabem como funciona, o Executivo envia o projeto, ele tramita nas comissões e finalmente virá para o Plenário. É durante esse processo que uma pessoa vai poder emitir sua opinião de forma responsável. O projeto nem aportou na casa, curso de mãe Dinah nenhum dos deputados tem, nem o poder de prever o futuro”, reclamou Sargento Lima (PL).

O líder do governo, Massocco (PL), reclamou da politização do programa Universidade Gratuita.

“Teor político não é bom, antecipando assunto, que (o projeto) tem de vir redondinho. O governo vai ser transparente e todo avanço melhora a vida do catarinense, não é um projeto político, mas está no plano de governo. O governador vai implantar com tranquilidade, mas é importante aguardar o momento para debater”, declarou Massocco.

“O programa Universidade Gratuita foi colocado como um pilar da eleição, tenho certeza de que aportará aqui um bom projeto e que, se necessário, será aprimorado pelos deputados”, observou Carlos Humberto (PL).

“Chegando na Casa será debatido, tenho certeza de que o governo mandará um projeto que coincida com a realidade”, avaliou Emerson Stein (MDB).

Por outro lado, Stein justificou o corte de 83% nas bolsas para estudantes carentes do ensino médio.

“A relatoria do Tribunal de Contas aponta pouca efetividade do programa e uma série de irregularidades no auxílio, ao menos R$ 19 mi foram gastos irregularmente”, lamentou Stein, acrescentando que muitos beneficiados possuem automóveis, são filhos de servidores públicos ou estão mortos.

Massocco concordou com Stein e foi além. “O programa iniciou com 57 mil alunos recebendo, finalizou recebendo as onze parcelas apenas 20 mil estudantes e mais de 20% foram reprovados. Isso não significa que não vai voltar”, pontuou o líder.

Ivan Naatz (PL) também justificou o corte das bolsas. “Precisamos esclarecer o corte nas bolsas do ensino médio, para que não passemos toda hora a dar explicação. O programa não atingiu os objetivos necessários, o índice de aprovação dos que recebiam e dos que não recebiam era quase o mesmo, mas depois do programa o índice de reprovação foi crescendo”, concluiu Naatz.

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