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‘Otário’. Discussão no WhatsApp acaba em assassinato em Caçador

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Acusado de matar homem após discussão em grupo de WhatsApp foi condenado a 20 anos de prisão no Oeste catarinese.

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Uma discussão no WhatsApp acabou desencadeando um assassinato que abalou o município de Caçador. No dia 31 de janeiro deste ano, Júlio César de Carvalho de Oliveira matou um homem a tiros na frente da família após ser chamado de “otário” em um grupo denominado “brechozão vende tudo”.

Agora ele foi julgado e condenado pelo Tribunal do Júri, a pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A pena foi fixada em 20 anos e 10 meses de reclusão em regime inicial fechado por homicídio com duas qualificadoras, bem como por receptação e porte ilegal de arma de fogo, afinal a pistola utilizada no crime foi furtada e estava em desacordo com a legislação.

A vítima, Gilmar Antonio Soares, tinha 51 anos e deixou a esposa, três filhos e uma neta. A família acompanhou o julgamento do início ao fim e ouviu a sentença aos prantos.

“Foi muita crueldade. Ele destruiu as nossas vidas. Estamos todos fazendo tratamento psicológico. Minha neta vive assustada. Uma pessoa capaz de matar por um motivo tão fútil não pode conviver em sociedade”, desabafou a esposa, Ivete.

“O conselho que eu dou para as pessoas de bem é que não discutam nesses grupos, pois infelizmente do outro lado pode ter um assassino”, disse a filha mais velha, Maira.

Relembre o caso

A discussão começou quando o réu fez uma postagem ofensiva a um terceiro. Gilmar reprovou a atitude, chamou Júlio César de “otário” e saiu do grupo do WhatsApp, mas acabou sendo morto a tiros na frente de casa, no loteamento Lara.

Uma câmera de segurança registrou o momento em que o réu estacionou o carro, chamou a vítima e atirou cinco vezes contra ela, atingindo principalmente as costas.

Gilmar morreu nos braços da esposa e Júlio César fugiu da cidade. Ele permaneceu foragido durante mais de 24 horas, até ser localizado em Santa Cecília, a cerca de 70 quilômetros do local do crime, mediante um trabalho de inteligência que envolveu vários órgãos.

O réu ficou preso preventivamente durante toda a instrução processual e não poderá recorrer em liberdade. 

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