Família que morreu eletrocutada em piscina é sepultada no Paraná

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A chácara onde ocorreram as mortes funcionava como parque aquático, mas era registrada como “microempreendedor individual” (MEI) na atividade de limpeza, segundo a polícia.

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A mãe e os dois filhos que morreram eletrocutados em uma piscina em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, foram sepultados nesta terça-feira (6).

Antes do sepultamento, amigos e familiares se despediram dos três em um cortejo que contou com diversos veículos e pessoas a pé, com balões brancos.

Agner Cauã Coutinho dos Santos, de 17 anos, Emily Raiane de Lara, de 23 anos, que estava grávida, e a mãe deles, Roseli da Silva Santos, de 41 anos, morreram eletrocutados dentro de uma piscina.

O acidente aconteceu, conforme a investigação, quando um cabo da rede elétrica foi atingido por um galho de pinheiro, rompeu e caiu dentro na água onde estava o grupo. As mortes foram no domingo (4). Além dos mortos, 8 pessoas ficaram feridas.

Local onde ocorreram as mortes — Foto: Reprodução RPC

As vítimas foram:

  1. Um menino de 7 anos;
  2. Um adolescente de 12 anos;
  3. Uma adolescente de 12 anos;
  4. Um adolescente de 14 anos;
  5. Uma adolescente de 17 anos;
  6. Um homem de 27 anos;
  7. Um homem de 25 anos;
  8. Uma adolescente de 17 anos;
  9. Um homem de 32 anos;
  10. Uma mulher de 34 anos.

Até esta terça (6), permanece internado, conforme apuração da RPC, um homem de 27 anos, namorado de Roseli.

No dia do acidente, o proprietário da chácara afirmou que as pessoas no local se esforçaram para ajudar as vítimas.

Segundo o delegado Gabriel Fontana, responsável pela investigação, a chácara funcionava como parque aquático, mas era registrada como “microempreendedor individual” (MEI) na atividade de limpeza.

“As investigações agora avançam no sentido de identificar se esse registro da atividade da empresa, em tese irregular, foi feito para se esquivar de eventual fiscalização ou qualquer coisa nesse sentido”, afirma.

Socorro

Conforme os bombeiros, depois que a corporação foi chamada, vários recursos foram disponibilizados para o atendimento, mas houve dificuldades de encontrar a localização exata devido à falta de sinal de operadora de celular.

Um helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) foi deslocado ao local, mas não conseguiu se aproximar diante de “condições atmosféricas não favoráveis para a aviação”, informaram os bombeiros.

As vítimas foram encaminhadas por outras pessoas que estavam no local e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Rio Branco do Sul.

Depois, as vítimas que estavam em estado grave foram transferidas para Hospital Evangélico em Curitiba com a ajuda dos bombeiros.

Segundo testemunhas, cerca de 40 pessoas estavam no local que foi alugado pelo grupo. Ainda de acordo com elas, não chovia na hora do acidente, mas ventava forte no momento em que um galho de pinheiro caiu sobre a fiação elétrica, causando o rompimento.

Feridos

No dia do acidente, o Corpo de Bombeiros divulgou que uma pessoa teve ferimentos graves, duas tiveram ferimentos moderados e seis tiveram ferimentos leves.

As vítimas foram encaminhadas aos hospitais Cajuru, Caron, Trabalhador e Evangélico, em Curitiba e Região Metropolitana.