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Deputada que usou dinheiro de fundo eleitoral para harmonização facial é cassada

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Representação do MP Eleitoral descreve que deputada federal teria usado R$ 9 mil dos recursos destinados à campanha de 2022 para realizar o procedimento estético.

A deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP), que teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá ontm (19), por pagar uma harmonização facial com dinheiro da campanha de 2022, informou nesta quinta-feira (20) que vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A acusação é de que a deputada cassada, que ficou conhecida nos anos 2000 por interpretar a índia Crocoká na novela “Uga Uga”, usou R$ 9 mil de recursos da campanha eleitoral para pagar o procedimento estético. A prestação de contas da parlamentar foi rejeitada por unanimidade pelos desembargadores.

Na época, a coordenadora de campanha de Silvia, Maitê Mastop, procurou o Ministério Público Eleitoral para registrar a denúncia.

Além da coordenadora de campanha, o profissional que fez o procedimento estético também prestou depoimento. A representação feita pelo MP Eleitoral apresenta ainda comprovantes de transferências bancárias e de pagamentos feitos na clínica.

O MP pontua que os depoimentos descrevem que Silvia transferiu dinheiro da conta da campanha para a conta pessoal da coordenadora. Em seguida, a coordenadora fez o pagamento pela harmonização, no valor de R$ 9 mil, por ordem da então candidata.

O advogado de Maitê informou na época que ela foi induzida ao erro e que buscará alterar a condição de acusada para testemunha.

Atriz de novela e minisséries

Antes da carreira política, Silvia Wiãpi teve trabalhos na TV e em minisséries entre os anos 2000 e 2017.

Na novela “Uga Uga” (2000), ficou conhecida pelo papel da índia Crocoká, contracenando com Claudio Heinrich e Marcos Pasquim. Ela também atuou em miniséries como “A Muralha” (2000), “A Cura” (2010) e “Dois Irmãos” (2017).

Silvia foi atleta no Clube Vasco da Gama, no Rio de Janeiro. Em 2011, tornou-se a primeira indígena membro do Exército.

De 2018 a 2022, ocupou o cargo de secretária de Saúde Indígena no governo federal. Em 2023, o nome de Silvia foi incluído no inquérito que apura os atos golpistas no Distrito Federal.

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