Em janeiro, a chuva ficou abaixo da média climatológica em grande parte de Santa Catarina e, com isso, as previsões estendidas mostram que a estiagem hidrológica tende a intensificar seus impactos e consequências nos primeiros meses do ano de 2022.
Entre fevereiro e abril de 2022, a previsão é de que a chuva fique abaixo da média. No Litoral Norte, Vale do Itajaí, Planalto Norte e parte da Grande Florianópolis, a previsão é de mais volume devido à maior disponibilidade de umidade e influência da circulação marítima, porém, ainda abaixo do esperado. Já no Oeste, o destaque é a continuidade da chuva com menores volumes.
Janeiro com chuvas irregulares
De acordo com a média climatológica, janeiro caracteriza-se por ser um mês bastante chuvoso em Santa Catarina, com volumes esperados acima dos 200 mm no Oeste, Grande Florianópolis e Litoral Norte.
No entanto, o acumulado em janeiro de 2022 variou entre 50 mm e 160 mm, com locais pontuais que se aproximaram de 200 mm no alto da Serra e em cidades próximas ao Paraná. Já no Litoral Norte, variaram entre 160 mm e 250 mm, em Garuva.
Assim, a chuva ocorreu de forma bastante irregular em grande parte do estado.
Previsão
As chuvas irregulares configuram uma piora das condições de estiagem, com um aumento no número de municípios em condições críticas, de alerta e de atenção em relação ao abastecimento de água, principalmente nos centros urbanos.
“A preocupação com a crise hídrica, impactada pela estiagem que insiste em permanecer no estado, preocupa e muito a todos, em especial aos órgãos envolvidos para enfrentar a situação de desabastecimento nas regiões mais castigadas. Continuaremos prestando auxílio para este estudo junto aos demais órgãos parceiros, porém, a repetição do apelo à população para que a mesma faça sua parte, continua cada vez mais necessário”, completa o presidente da Aresc, João Carlos Grando.
O chefe da Defesa Civil em Santa Catarina, David Busarello, destacou que o Estado vem monitorando a situação em municípios afetados por estiagem, além de observação em tempo real das condições climáticas. “Por meio de nossas coordenadorias regionais estamos realizando levantamentos e atuando imediatamente para atender as demandas dos municípios e regiões afetadas”, afirmou.















