Leonardo Schmitz Tasca, de 22 anos, foi acusado pelo Ministério Público e considerado culpado pelo júri popular, por assassinar a mãe, Albertina Schmitz Tasca, 61 anos, em Joinville. O julgamento aconteceu nesta segunda-feira (11).
Albertina foi morta em janeiro de 2021, dentro de sua casa. O jovem, com 20 anos na época, teria surpreendido a mãe e a asfixiado até a morte com um golpe de “mata-leão”.
À polícia, asca confessou que agrediu a mãe em um momento de raiva, durante uma discussão. Ele foi detido cinco dias depois do crime.
Conforme o delegado responsável pela investigação, Roberto Patella Junior, durante depoimento o jovem se mostrou frustrado por ter sido preso.
”Pelo próprio enredo da história, é possível ver que ele praticou aquele crime e não fazia diferença alguma da mãe dele estar morta e ele ter sido o autor do fato” – conta o delegado.
Segundo a Polícia Civil, o filho teria mantido uma rotina normal após o crime e ainda recebeu amigos em casa para uma confraternização, onde ouviram música e beberam, enquanto o corpo da mãe estava trancado no banheiro, onde ficou por quatro dias.
Os familiares disseram que desconfiaram do sumiço da vítima, já que ela tinha uma vida ativa em redes sociais e mantinha comunicação frequente. Ela era divorciada e morava apenas com o filho.
Segundo a polícia, a filha mais velha chegou a perguntar ao irmão e suspeito sobre seu paradeiro, mas o filho disse que não sabia. O corpo de Albertina foi encontrado por familiares, que acionaram a polícia.
Leonardo Tasca foi encontrado transitando com outros dois jovens no carro da vítima. A polícia realizou um cerco na quadra para capturá-lo e os jovens fugiram a pé pelo Cemitério São Sebastião. Segundo a PM, ao ser preso o jovem confessou o crime.
Além do feminicídio, ele foi acusado de furto qualificado do carro da mãe e dois aparelhos de TV da casa onde eles moravam.
Tasca foi condenado a 45 anos de prisão por homicídio quadruplamente qualificado: por motivo fútil, recurso que impossibilitou a defesa da vítima, asfixia e feminicídio.
Desta forma, ele volta ao Presídio Regional de Joinville, onde está preso desde 2021. A defesa do réu informou que não vai recorrer da sentença.



