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Famosa revista nacional é condenada a indenizar catarinense, ex-Miss Brasil 2022

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O processo teve inicio em 2012 e o Tribunal de Justiça de Santa Catarina julgou a ação apenas neste ano.

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O Tribunal de Justiça de Santa Catarina confirmou indenização por danos morais em favor de Taíza Thomsen Severina, catarinense que ganhou o título de Miss Brasil 2002, e sua mãe, por conta de notícia publicada em site de uma revista de circulação nacional no ano de 2007. Cada uma deverá receber R$ 30 mil da editora condenada, acrescidos de correção monetária.

A matéria, em destaque na edição, tinha por título “Mentiras, sexo e dinheiro, o drama de uma Miss Brasil”, cujo texto sugeria que a catarinense, natural de Joinville, se prostituía.

Taíza processou a Editora Três, que tem várias publicações, entre elas a revista ISTOÉ e ISTOÉ DINHEIRO, após acessar o referido site em março de 2012, quando tomou conhecimento da publicação de matéria que trazia fatos inverídicos sobre sua vida, fundados em um fantasioso “escândalo amoroso e político”, o que atingiu sua honra subjetiva e objetiva, bem como a de seus pais.

Segundo processo do Tribunal de Justiça, a publicação afirma que a modelo teria deixado as passarelas para se “envolver” com homens poderosos, prostituição e como garota de strip-tease. No julgamento, o desembargador Edir Josias Silveira Beck afirma que houve ausência de provas mínimas da veracidade dos fatos e decidiu em favor da modelo.

Em sua decisão, o desembargador afirma que a publicação foi fantasiosa e dramatizou as informações. Cada uma deverá receber R$ 30 mil da editora condenada, acrescidos de correção monetária.  O valor atualizado deve ficar em torno de R$ 100 mil.