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Acusados de tentativa de homicídio em clube de Porto União são condenados

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A denúncia apontou que os dois réus agiram com extrema violência ao agredirem a vítima na cabeça enquanto ela estava desacordada.

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Um desentendimento seguido de uma briga na parte de fora de um clube social quase acabou em morte em Porto União. Dois homens, que agrediram a vítima com chutes, pulos e pisões na cabeça, foram denunciados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), julgados na última quinta-feira (8) e condenados pelo crime de tentativa de homicídio qualificado por recurso que impediu a defesa da vítima.

A pena aplicada para cada réu pelo Tribunal do Júri foi fixada em oito anos de reclusão em regime inicial fechado. 

Conforme relatado na ação penal pública, na madrugada de 8 de setembro de 2018 ocorreu um desentendimento entre os réus e a vítima no interior de um clube social no Centro da cidade. Após esse episódio, os homens iniciaram as agressões.

Após ser atingida com socos e chutes, a vítima correu para fora do local. Já na parte externa do estabelecimento, os dois homens perseguiram a vítima e passaram a agredi-la, fazendo com que caísse no chão.

Então, um dos acusados pisou e pulou várias vezes sobre a cabeça da vítima, enquanto o outro a agredia com chutes, também na cabeça. 

Segundo descreve a denúncia do MPSC, o homicídio não foi consumado pois a vítima foi socorrida a tempo e levada ao Hospital de Caridade São Brás, onde permaneceu internada por 16 dias. 

Em seu último júri na Comarca de Porto União como membro do MPSC, o Promotor de Justiça Diego Henrique Siqueira Ferreira sustentou que “a vítima foi brutalmente espancada por duas pessoas, não podendo esboçar qualquer reação à investida que sofreu. A violência foi tamanha que ela ficou por dias em coma na UTI do Hospital de Porto União”. 

O Conselho de Sentença acolheu integralmente as teses da 3ª Promotoria de Justiça e votou pela condenação dos acusados conforme a sentença de pronúncia. Cabe recurso da decisão.

Foi, ainda, concedido aos réus o direito de recorrer em liberdade, pois eles permaneceram assim durante toda a instrução do processo.