Há cerca de dois anos, a 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Rio Negrinho, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), realizou a Operação Intraneus, que investigou crimes de peculato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro cometidos pelo então Secretário Municipal de Finanças de Rio Negrinho, Dimas Kocan.
Agora, em 2025, as sentenças transitaram em julgado, confirmando as condenações do ex-servidor pelo desvio de mais de R$ 3,3 milhões dos cofres públicos municipais.
As penas, somadas, ultrapassam 24 anos de reclusão, em regime inicial fechado. O réu está preso desde o dia da deflagração da operação, em outubro de 2023. Ele ainda teve decretada a perda do cargo público.
Nas duas ações penais ajuizadas pelo MPSC, foi apontada a prática de 30 crimes de peculato – que é o desvio de dinheiro público, em que ele transferia o dinheiro de forma ilícita da conta da Prefeitura para contas pessoais e para uma empresa criada para ocultar os recursos -, mais de 25 crimes de falsidade ideológica e ainda lavagem de dinheiro.
As ações transitaram em julgado, de forma que não é possível o manejo de novos recursos e os processos se encerraram.
A Promotora de Justiça Juliana Degraf Mendes destaca que “além da prisão do réu, a qual já perdura há mais de dois anos, por meio da atuação do MPSC também foram recuperados milhões em bens apreendidos, dentre eles automóveis, motocicletas, uma casa, maquinário industrial, móveis e eletrodomésticos de luxo e dinheiro em contas bancárias. Parte dos bens já foi a leilão para o ressarcimento dos cofres públicos de Rio Negrinho, e os demais devem ser leiloados em 2026”.






