alliance

dengue

Jorginho Mello confirma presença na manifestação bolsonarista: Fidelidade política

Avatar photo
O governador de Santa Catarina tem se alinhado a diversas pautas do ex-presidente, reforçando sua posição dentro do espectro conservador.

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), confirmou presença no evento convocado por Jair Bolsonaro (PL), no Rio de Janeiro, no próximo domingo (16). O ex-presidente pretende reunir um milhão de apoiadores na praia de Copacabana, em uma manifestação pela “Anistia e Liberdade de Expressão”.

Jorginho Mello argumenta que o evento reforça a importância da democracia e das liberdades individuais. A proximidade de Jorginho com Bolsonaro e seus aliados não é novidade. O governador de Santa Catarina tem se alinhado a diversas pautas do ex-presidente, reforçando sua posição dentro do espectro conservador. Sua participação no evento, portanto, é mais um capítulo desse alinhamento e fidelidade política.

A anistia a que Bolsonaro se refere é a dos presos pelos atos de 8 de janeiro. Anistia, em sua essência, é um perdão oficial concedido pelo poder público, muitas vezes para grupos que cometeram crimes semelhantes.

No caso em questão, trata-se daqueles que participaram da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, um episódio classificado por diversas autoridades como tentativa de golpe. Para muitos, uma tênue linha divide os defensores da anistia e aqueles que consideram o 8 de janeiro um ataque à ordem democrática.

O evento promete ser um grande ato político. Além de Bolsonaro e Jorginho Mello, estará presente o pastor Silas Malafaia, um dos mais influentes líderes evangélicos do país, que já participou e liderou diversas manifestações anteriores.

A expectativa é de um público massivo, composto por políticos, religiosos e militantes alinhados às pautas conservadoras.

A manifestação não se limitará à questão da anistia. Bolsonaro também pretende abordar temas como segurança pública, redução do custo de vida e fortalecimento dos valores democráticos – uma tentativa de ampliar o escopo do evento e dialogar com pautas que impactam diretamente a população.

Embora inicialmente o ato também contivesse pautas para o impeachment do presidente Lula, o tema foi desautorizado pelo próprio Jair Bolsonaro. Agora, de acordo com os organizadores, a estratégia concentra-se em pedir “Anistia Já” e “Fora Lula 2026”.

Independentemente do lado em que se esteja no debate, a manifestação do dia 16 será um termômetro importante do atual cenário político brasileiro.

A mobilização da base bolsonarista indicará sua força e capacidade de influência, enquanto os desdobramentos políticos e jurídicos referentes ao 8 de janeiro seguirão sendo um tema quente em Brasília, com o julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro e outros sete denunciados marcado para o próximo dia 25.