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Policial civil de Mafra é investigado por importunação sexual no prédio da delegacia

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As denunciantes são funcionárias contratadas pela prefeitura e os assédios teriam ocorrido no ambiente de trabalho.

Um policial civil de Mafra, no Norte de Santa Catarina, é investigado pela própria corporação suspeito de importunação sexual contra duas mulheres dentro do prédio da delegacia, informou a Polícia Civil nesta quarta-feira (18).

Também manifestou, em nota, que “não é conivente com qualquer prática criminosa, principalmente, as que envolvem seus policiais, e que qualquer tipo de abuso será punido”.

O suspeito está afastado do serviço para tratamento de saúde e foi removido da comarca, disse a corporação. Ele responde a um processo disciplinar administrativo. A identidade do investigado não foi divulgada.

Conforme o delegado regional de Mafra, Cassiano Tiburski, as denunciantes são funcionárias contratadas pela prefeitura e os assédios teriam ocorrido no ambiente de trabalho, que fica junto à delegacia. O município foi procurado pela reportagem e informou que não foi notificado.

O inquérito, aberto em 21 de junho, segue em andamento. Ao receber a denúncia, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) solicitou novas diligência, que estão sendo cumpridas, informou a polícia.

O caso é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de Mafra.

A importunação sexual é crime tipificado pela Lei 13.718/18 e é caracterizada pela conduta de ato libidinoso na presença de alguém e sem sua anuência. A inclusão do ato como crime entrou em vigor em setembro de 2018. O crime de importunação sexual prevê pena de 1 a 5 anos de prisão.


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