Em abril de 2020, um homem de 69 anos aguardava para atravessar uma avenida, quando o filho parou o carro – que deixou ligado – e foi ao seu encontro.
O filho, de 39 anos, abraçou o pai pela cintura e iniciou com ele a travessia da via pública. Porém, de repente, agarrou a vítima pelo pescoço e arrastou-a até o outro lado da rua. Testemunhas e filmagem de câmera de segurança comprovam o ato. Conforme o laudo cadavérico, o idoso morreu por asfixia, com fratura do osso hioide, que fica abaixo da mandíbula.
O crime foi praticado na principal via pública do Bairro Coqueiros em Florianópolis e o jovem foi condenado por homicídio qualificado pelo uso de asfixia e agravado pela vítima ser pessoa com mais de 60 anos.
O Tribunal do Júri, realizado ontem (1), o condenou a 18 anos e oito meses de prisão que deverá ser cumprida em regime inicial fechado. O réu era defendido por três advogados, todos do Rio Grande do Sul.
Na sentença, o Juízo negou ao réu recorrer da decisão em liberdade, uma vez que há o temor de parentes de que aconteça com eles a mesma coisa que ocorreu com a vítima.
Segundo relatos de familiares e conhecidos, o réu seria usuário de drogas e já teria agredido o pai verbal e fisicamente em outras oportunidades, em busca de dinheiro para sustentar o suposto vício.
 
			



