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Mafra: Homem que rompeu tornozeleira para cometer crime é condenado a 11 anos

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O pai do réu admitiu que o filho rompeu o monitoramento eletrônico que trazia em tornozeleira e confirmou sua condição de dependente químico.

O juízo da Vara Criminal da comarca de Mafra condenou um homem a 11 anos e um mês de prisão, em regime inicial fechado e sem direito a recorrer em liberdade, por latrocínio tentado (forma qualificada do crime de roubo) ,ocorrido em maio de 2022, no bairro Vila Ivete.

De acordo com a denúncia, a vítima, uma mulher, foi surpreendida pelo réu nas primeiras horas da manhã, quando se dirigia para o trabalho. Com extrema violência, o homem tomou para si uma sacola com pertences da ofendida, a golpeou no abdômen por duas vezes com instrumento cortante e evadiu-se do local.

A autoria do crime foi confirmada pela vítima, por meio de reconhecimento fotográfico. O pai do réu disse que o fato chegou ao seu conhecimento através de terceiros, porém não havia como entrar em detalhes por não estar presente. Contudo, admitiu que o filho rompeu o monitoramento eletrônico que trazia em tornozeleira e confirmou sua condição de dependente químico. Capturado, o acusado exerceu o direito de não se manifestar.

Na sentença, o juiz André Luiz Lopes de Souza destacou que as provas apresentadas são suficientes para a condenação do réu no caso delituoso. “É irrelevante para a caracterização da tentativa de latrocínio a ocorrência de lesão corporal de qualquer natureza, bastando que o acervo probatório demonstre a intenção do agente em matar a vítima ou terceiro com o fim de praticar ou assegurar a subtração de coisa alheia”, registrou.